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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Indígenas de Novo Airão começam a ser capacitados no Curso Técnico de Enfermagem


Alvanira Lanawa é uma das alunas do curso de Enfermagem em Novo Airão. Foto: Divulgação/Seind

Mais 25 indígenas começaram a ser capacitados pelo Governo do Amazonas na formação de técnico em enfermagem no Estado. Dessa vez, o curso atende a indígenas dos povos Baré, Lanawa, Tukano, Baniwa, Dessano, entre outros, que vivem no município de Novo Airão (a 115 quilômetros de Manaus). 

As aulas começaram no último dia 26 e são oferecidas pelo Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), com a parceria da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind). A ação é da câmara “Melhoria da Qualidade de Vida dos Povos e Comunidades Indígenas”, do Comitê Gestor de Atuação Integrada entre o Governo do Amazonas e a Fundação Nacional do Índio (Funai).

O curso de Enfermagem destinado exclusivamente aos indígenas tem a duração de 1,8 mil horas e, até 2012, já havia sido oferecido nos municípios como Lábrea, Pauini, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga, Benjamin Constant/Atalaia do Norte, São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Içá, Tefé, Alvarães/Uarini, Maués, Parintins, Barreirinha/Nhamundá, Jutaí e Fonte Boa.      

“Esta semana, Novo Airão abriu o calendário de cursos técnicos para indígenas de 2013, que prossegue na próxima semana, com o início das aulas em Coari”, informou a chefe do Departamento de Promoção dos Direitos Indígenas (Depi) da Seind, Rose Meire Barbosa.  

Aulas
Durante o curso, indígenas como Alvanira Soares Palmela, 40, do povo Lanawa, recebem aulas de língua portuguesa, noções para primeiros socorros, assistência à saúde do idoso, Farmacologia, entre outras. Segundo ela, a atividade tem superado as expectativas entre os participantes.

“Está ótimo, pois além da parte teórica, ainda poderemos fazer estágio prático”, informou. “Tem ainda o fato de podermos exercer a profissão e, ao mesmo tempo, ajudar as pessoas de nossas comunidades”, acrescentou Alvanira, que é diretora administrativa do Instituto Indígena Maku Itá de Novo Airão (IIMNA).

Expoagro deste ano será em Iranduba

Indígenas têm participado ativamente do evento nos últimos anos, com apoio da Seind. Foto: Ascom/Seind
A 40ª edição da Feira de Exposição Agropecuária do Amazonas (Expoagro), realizada pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), será realizada de 21 de novembro a 1º de dezembro no quilômetro 14 da rodovia Manoel Urbano (AM-070), no município de Iranduba, a 25 quilômetros de Manaus.  A nova sede e a data do evento foram divulgadas nesta quinta-feira, 29 de agosto, pelo secretário da Sepror, Eron Bezerra, durante cerimônia de lançamento do edital do Concurso Cultural para escolha da marca comemorativa dos 40 anos da feira.
Conforme Eron Bezerra, o novo espaço abre perspectiva para ampliar a geração de negócios para o setor primário do Estado. “Nossa expectativa é praticamente duplicar o volume de negócios durante a feira, que na 39ª edição movimentou cerca de R$ 35 milhões, entre financiamentos, negociações, venda e empregos. Para isso teremos um espaço maior para as exposições e um estacionamento com mais de cinco mil vagas para visitantes”, informou o secretário.
O espaço está sendo estruturado e deve ser inaugurado juntamente com o evento, em novembro. Para celebrar o 40º aniversário da Expoagro, a Sepror lançou um edital para um concurso cultural que vai escolher a marca comemorativa do evento. De acordo com o titular da Sepror, a marca selecionada será utilizada como material de divulgação e promoção da 40ª Expoagro, sendo adotada em peças impressas, banners, outdoors, cartazes, internet e nos meios de comunicação em geral.
“Pode participar qualquer pessoa acima de 18 anos, estudante ou profissional das áreas de design, publicidade e propaganda. O vencedor receberá um prêmio em dinheiro no valor de R$ 5 mil”, explicou Eron Bezerra ao destacar que a inscrição é gratuita. As inscrições e regulamento do concurso podem ser acessados no site.
Fonte: Agecom

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

MEC anuncia programa de intercâmbio para negros e indígenas


Brasília - O Ministério da Educação (MEC) anunciou hoje (28) um programa de intercâmbio voltado para estudantes negros e indígenas do ensino superior.

O Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento será desenvolvido em parceria com Universidades e Instituições Comunitárias de Ensino Superior Historicamente Negras nos Estados Unidos.

Parte das bolsas de estudo será oferecida pelo Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) e parte será destinada aos cursos de humanas.

As Universidades Historicamente Negras foram criadas na década de 60 com a missão de educar negros, sendo abertas, no entanto, a indivíduos de todas as etnias. Para aderir ao programa, as universidades devem ter comprovada excelência. São mais de 100 instituições com essas características nos Estados Unidos.

Segundo Mercadante, 18 reitores estão no Brasil para detalhar o programa Abdias Nascimento, cujo nome é uma homenagem ao político e ativista social brasileiro defensor da cultura e igualdade para as populações afrodescendentes no Brasil. Eles deverão definir quantas vagas serão ofertadas aos estudantes brasileiros negros e indígenas.

As bolsas ofertadas pelo CsF serão para as áreas prioritárias do programa, que são ciências exatas (matemática e química), engenharias, tecnologias e ciências da saúde. Mercadante disse que serão oferecidas vagas também para a área de humanidades, para a formação de professores, "o que faz sentido, pela especificidade [do novo programa]", explica.

O coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Paulino Cardoso, diz que o programa é uma ação muito importante para que os pesquisadores negros deem um salto na educação brasileira.

"Hoje o Brasil, e principalmente aqueles que fazem parte de um grupo dirigente, dividem-se entre aqueles que têm e aqueles que não têm uma experiência internacional, sejam eles estudantes de graduação, sejam professores. O programa vai permitir a intensificação do intercâmbio entre esses estudantes e da língua inglesa no país".

 Fonte: portal D24

 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Parintins realiza primeiro casamento coletivo indígena Sateré-Mawé


Casamento coletivo de indígenas em Parintins. Fotos: Divulgação

O primeiro casamento coletivo indígena do município de Parintins aconteceu no último fim de semana. A prefeitura Municipal em uma ação com o Poder Judiciário realizou cerimônia civil de sete casais de várias comunidades no sábado (24), na comunidade Nova Alegria, como parte do segundo dia de atividades da primeira “Ação Cidadã Itinerante” realizada na Área Indígena Sateré-Mawé do rio Uaicurapá.

A solenidade foi presidida pelo juiz de direito Áldrin Henrique Rodrigues e contou com a participação do prefeito Alexandre da Carbrás, do presidente da Câmara Municipal, Rildo Maia, de convidados e populares.

A leitura oficial do enlace matrimonial foi feita pelo juiz Áldrin na língua tupi-guarani e depois traduzida para o português. “No dia em que eu sair de Parintins vou olhar para trás e vou lembrar com muito orgulho esse momento. O obrigado a todos por essa oportunidade”, disse o juiz emocionado.

Um dos casais que estava junto há 26 anos e não havia realizado o casamento civil foi dona Clarice da Paz e Leornardo Miquiles. Eles trocaram as alianças depois de um longo beijo. “Estou muito feliz e agradeço ao prefeito Alexandre da Carbrás por ter lembrado do povo indígena”, agradeceu dona Clarice. Leonardo ressaltou que mais de dez anos sua comunidade estava sem atenção da administração municipal. “Agradeço o prefeito que olhou para o lado dos índios, porque os outros que passaram nunca deram importância para nós”, disse Miquiles.
Um dos casais que participaram da cerimônia

A festa encerrou com a troca de alianças, o tradicional beijo dos noivos e o corte do bolo que foi servido para os presentes.

Fonte: acrítica.com

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Agricultores indígenas recebem máquinas e equipamentos em Manicoré



Motores, canoas e botes adquiridos com recursos do  projeto. Foto: Divulgação/Seind
No próximo dia 31 (sábado), em Manicoré (a 333 quilômetros de Manaus), várias comunidades indígenas e não-indígenas receberão maquinas e equipamentos, que servirão de subsídios no processo de organização das feiras de agricultura familiar na calha do rio Madeira. O material será entregue pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind), em cumprimento a uma das etapas do programa Território da Cidadania, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Mais de 4 mil agricultores familiares serão beneficiados com a ação, que faz parte do plano de trabalho do Comitê Gestor de Atuação Integrada entre o Governo do Amazonas e a Fundação Nacional do Índio (Funai), por meio da câmara técnica Sustentabilidade Econômica dos Povos Indígenas.

O benefício abrange 4,4 mil agricultores rurais, de forma direta, e 21,4 mil, indiretamente.

Entre os equipamentos que serão entregues estão 30 motores do tipo rabetão, 30 canoas e dois botes de alumínio, cobertos e equipados com motor de popa 40 HP, que já foram enviados pela Seind para o Madeira.

Com recursos na ordem de R$ 600 mil, o projeto busca promover o desenvolvimento dos povos indígenas e populações tradicionais naquela região do Estado do Amazonas, além de universalizar programas básicos de cidadania, por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável.

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SERVIÇO
Entrega de máquinas e equipamentos para agricultores familiares indígenas e não indígenas, no rio Madeira.
Quando: sábado, dia 31 de agosto de 2013.
Onde: Centro Juvenil Salesiano. Rua Benjamin Constant, de canto com a Rua 24 de Outubro, no município de Manicoré. 
Horário: às 10h.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Parceria entre Governo do Amazonas, Fundação Amazonas Sustentável e Fatarco pretende levar arqueiros indígenas para os Jogos Olímpicos 2016

Secretária da Sejel, Alessandra Campêlo, e superintendente geral da FAS, Virgílio Viana, formalizam a parceria.
Foto: Divulgaçao\Sejel
 
 
Classificar arqueiros nativos para a Olimpíada do Brasil é a meta do projeto “Arquearia Indígena e Ribeirinha nos Jogos Rio 2016”. Nesta quinta-feira, 22 de agosto, a Secretaria de Estado da Juventude, Desporto e Lazer (Sejel), a Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e a Federação Amazonense de Tiro com Arco (Fatarco) assinaram o termo de cooperação técnica para execução do projeto.
 
Pelos termos do acordo, a FAS fica responsável pela mobilização das seletivas e captação dos talentos nativos nas comunidades indígenas e ribeirinhas. Já o Governo do Estado oferece a estrutura multidisciplinar do Centro de Treinamento de Alto Rendimento da Amazônia (Ctara), alojamento, alimentação e acompanhamento técnico para os atletas na Vila Olímpica de Manaus. Os arqueiros selecionados pelo projeto também receberão do Governo passagens aéreas para as competições regionais, nacionais e internacionais, caso necessitem.
 
“Além do tiro com arco, o Governo do Estado também vai incentivar a descoberta de talentos na canoagem, que faz parte da nossa cultura, da vida do nosso ribeirinho. O ministro do Esporte Aldo Rebelo já indicou que o Governo Federal fará investimentos na canoagem olímpica com foco nos Jogos de 2016”, afirmou a secretária da Sejel, Alessandra Campêlo.
 
Para o superintendente geral da FAS, Virgílio Viana, o projeto é uma forma de resgatar a cultura das populações indígenas. “Com esse projeto, vamos impactar a autoestima dos jovens indígenas. Chegar a uma Olimpíada será a realização de um sonho, mas o primeiro passo nós já demos ao selecionar esses atletas”.
 
Para Drean Iagoara, 16, da etnia Kambeba, chegar a Manaus já foi uma vitória. Ele mora na região de Cuieiras, no rio Negro, e usava o arco e flecha para caçar e se divertir. Agora, está a um passo de se tornar atleta.
 
“Gostei muito de usar o arco olímpico e agora espero agarrar essa chance para me tornar atleta e disputar campeonatos oficiais”, disse o garoto, enquanto fazia a transição do arco nativo de paxiúba para o arco olímpico.
 
Autoridades - A solenidade aconteceu no auditório da Vila Olímpica de Manaus e contou com as presenças da secretária da Sejel, Alessandra Campêlo, e do superintendente geral da FAS, Virgílio Viana. Participaram também a coordenadora do projeto, Márcia Lott, o coordenador geral do Centro de Treinamento de Alto Rendimento da Amazônia (Ctara), professor Ricardo Ribeiro, o técnico especialista de tiro com arco do Ctara, Roberval Santos, além dos atletas indígenas envolvimento no projeto.
 
Sobre o projeto - A ideia da “Arquearia Indígena e Ribeirinha nos Jogos RIO 2016″ começou em fevereiro com a seleção de 80 arqueiros nativos. Eles passaram por uma série de seletivas e hoje são apenas 10 atletas, que passarão a segunda temporada de avaliações no Centro de Treinamento de Alto Rendimento da Amazônia (Ctara). Eles ficarão hospedados na Vila Olímpica de Manaus até a próxima quarta-feira, dia 28 de agosto.
 
Pelo projeto, três arqueiros indígenas serão selecionados para treinar na capital junto com a equipe de Alto Rendimento. A sugestão da secretária Alessandra Campêlo é que o projeto também contemple as mulheres indígenas.
 
Fonte: Agecom

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Conferências apontam propostas por melhorias na saúde indígena


Conferência realizada nos dias 15 e 16 de agosto em Manicoré. Secretário executivo de Planejamento da Seind, José Mário Mura (na foto acima à esquerda), participou das discussões. Fotos: Adail Munduruku - Divulgação/Seind

Apoio técnico, maior distribuição de recursos e aumento no quadro de pessoal, além de uma atualização no valor da verba de combustível. Essas são algumas das demandas apresentadas durante as 11 Conferências Locais de Saúde Indígena, que foram realizadas entre os meses de maio e agosto deste ano, nos polos base de Manaus e municípios do interior do Estado Amazonas, com a proposta de avaliar a situação e propor diretrizes para a formulação de políticas públicas de saúde.  

As quatro demandas serão somadas a outras e apresentadas pela comissão local que coordena os trabalhos, durante a Conferência Distrital, prevista para ocorrer nos dias 24, 25 e 26 de setembro em Manaus. O relatório final será levado à Conferência Nacional, programada inicialmente para o período de 26 a 30 de novembro, em Brasília.

Tanto, as 11 conferências quanto as demais são realizadas por determinação da Portaria número 2.357, de 15 de dezembro de 2012, do Ministério da Saúde. Nos três níveis de discussão, o tema central é “Subsistema de Atenção à Saúde Indígena e SUS: direito, acesso, diversidade e atenção diferenciada”.  

“Um dos objetivos é buscar compreender quais as necessidades das populações e o que é possível ser feito para que todos tenham acesso aos serviços, com qualidade e humanização”, resumiu o secretário executivo de Planejamento da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind), José Mário Mura.

O órgão é um dos integrantes da comissão local, que  é coordenada pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI/Manaus) e também é formada por membros do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi/AM), da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Núcleo de Saúde Indígena da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e da União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (Umiab).
Chefe do Dsei-Manaus, Adarcyline Magalhães Rodrigues coordenou os trabalhos

Nos últimos quatro meses, o debate chegou aos polos bases de municípios como Autazes e Careiro Castanho; Manaus e Novo Airão; Itacoatiara, Rio Preto da Eva e Urucará (ver quadro completo abaixo).

Estrutura
O Brasil possui 34 DSEIs, que representam a unidade gestora descentralizada do Subsistema de Atenção à Saúde (SasiSUS). No Amazonas são sete. O de Manaus localiza-se em uma área que vai desde a região metropolitana da capital amazonense até o centro-leste do Estado do Amazonas. O distrito atende a aproximadamente 24 mil indígenas, em 17 polos bases, distribuídos entre os municípios de Manaus e entorno, Iranduba, Novo Airão, Manacapuru, Itacoatiara, Urucará, Autazes, Nova Olinda do Norte, Borba, Manicoré, Berururi, Careiro Castanho, Careiro da Várzea e Anamã.

Os outros DSEIs funcionam em Parintins, médio Solimões e afluentes (Tefé), médio rio Purus (Lábrea), Vale do Javari (Atalaia do Norte), alto rio Solimões (Tabatinga) e alto rio Negro (São Gabriel da Cachoeira).  

Além dos DSEIs, a estrutura de atendimento conta com postos de saúde, com os polos base e as Casas de Saúde Indígena (Casais).  


Conferências Locais de Saúde Indígena do Dsei-Manaus 
realizadas no Amazonas em 2013
DATA
MUNICÍPIO
POLO BASE
PARTICI-
PANTES
24 e 25.05
Autazes/Careiro da Várzea

Murutinga

71
28 e 29.05
Manaus/Novo Airão
N. Sra. da Saúde
        
54
13 e 14.06
Itacoatiara, Rio Preto da Eva e Urucará
Maquira, Beija-Flor e Urucará


93
18 e 19.06

Careiro/Castanho

Careiro/Castanho

55
21 e 22.06

Manaquiri

Manaquiri

48
26 e 27.06
Manacapuru e Novo Airão

Manacapuru

71
17 e 18.07

Borba
Igapó Açú e Costa do Ariri

74
24 e 25.07
Nova Olinda do Norte e Borba
Kwatá, Laranjal e Rio Abacaxis

  151
30 e 31.07

Autazes

Pantaleão

    85
6 e 7.08

Beruri e Anamã

Beruri e Anamã

    90
15 e 16.08

Manicoré
Ponta Natal, Boca do Jauari e Maici Marmelos


  154
TOTAL


  936
Fonte: DSEI/Manaus