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Audiência promovida pela Funai tem a participação do secretário da Seind, Bonifácio José (ao centro, na primeira fila), e do deputado estadual Sinésio Campos (em pé). Foto: Divulgação |
O
líder do governo na Assembleia, deputado Sinésio Campos (PT) defendeu, nesta
segunda-feira (25), durante a Audiência Pública promovida pela Fundação Nacional
do Índio (Funai), no hotel Mônaco, no Centro, a
exploração mineral em área indígena de forma consciente e responsável. O
encontro encerra nesta terça-feira, 26, e servirá como fórum de discussão
da proposta de alteração do Projeto de Lei (PL) n° 1610/96, que regulamenta a exploração e o
aproveitamento de recursos minerais em terras indígenas.
O
parlamentar justificou que “nossos irmãos índios se consideram uns mendigos de
luxo, repousam em áreas ricas em minérios, mais não usufruem da riqueza”.
Sinésio citou como exemplo é o município de São Gabriel da Cachoeira, na região
do Alto rio Negro. “Lá existe a maior reserva de Nióbio do Planeta, e não pode
ser explorada porque está em terra indígena. Temos que encontrar uma solução
para o problema”, disse o governista.
Nos
últimos anos, Sinésio vem organizando discussões políticas para a exploração do
potássio na região do rio Madeira, e do calcário agrícola na área da Reserva de
Desenvolvimento Sustentável do Uatumã (RDS). As duas frentes estão avançando
para a fase de debate de licenciamento ambiental e contam com o apoio do
governador Omar Aziz e da presidente Dilma Housseff.
O
deputado, que é presidente da Comissão de Mineração, Geodiversidade e Recursos
Hídricos da Assembleia, disse, também, que o Governo do Amazonas aposta na
exploração mineral como alternativa econômica para a região amazônica. “O maior
exemplo de interesse no aproveitamento dos minérios, o governo criou a
Secretaria Estadual de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos (Semgrh),
que cuida exatamente da questão mineral no Amazonas”, disse.
Informações - O encontro organizado pela Funai contou com
a participação de lideranças indígenas de diversas etnias do Alto rio Negro,
Solimões e rio Amazonas. O objetivo é promover um amplo acesso dos povos
indígenas às informações sobre o Projeto de Lei 1610, que tem como relator o
deputado federal Édio Lopes (PMDB/RR) e a proposta de criação do Estatuto dos
Povos Indígenas, elaborado por representantes de diversas regiões do Brasil.
No
evento Édio apresentou as principais propostas de alteração do PL, que desde
quando começou a tramitar na Câmara, há 14 anos, acumula mais de 130 emendas e
um histórico de pontos polêmicos. A principal dela, segundo o deputado roraimense,
é a principal preocupação dos índios com os possíveis impactos socioambientais
que a atividade mineral causaria nas aldeias.
Fonte: Ascom/Gabinete do deputado Sinésio Campos
“Nossos irmãos índios se consideram uns mendigos de luxo, repousam em áreas ricas em minérios". “Lá existe a maior reserva de Nióbio do Planeta, e não pode ser explorada porque está em terra indígena. Temos que encontrar uma solução para o problema”, disse o governista.
ResponderExcluirSolução p problema Sr. burguês deputado?? Não há nenhum problema, o problema seria a invasão de vcs e mineradores p roubar nossas terras, como sempre fizeram ao longo da história!! Vai cuidar da saúde e da educação do país ao invés dessa maldita política colonial praticada atualmente. Deixe os povos indígenas em paz!!!! Já não basta o tanto ou quase tudo que vocês já nos roubaram???