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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Seind atende a demandas de comunidades indígenas com atividades de capacitação e visita técnica no interior do Estado



Cupuaçu é um dos produtos da fruticultura utilizados pelos indígenas. Foto: Divulgação/Agecom
Duas oficinas em Coari e uma visita técnica à comunidade que vive na região do Tupé, localizada na zona ribeirinha de Manaus, estão entre as atividades programadas para este mês em áreas indígenas e que começam a ser executadas pelo Governo do Amazonas, com apoio de parceiros. Nesta quinta-feira (dia 13), por exemplo, indígenas do povo Tukano de Coari (a 370 quilômetros de Manaus) começaram a ser capacitados para trabalhar no cultivo de frutas como cupuaçu e maracujá. 

Toda a metodologia da capacitação é repassada desde quarta-feira (dia 12) no Curso de Fruticultura Básica, que é oferecido a 15 participantes, por meio da parceria entre a Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a Prefeitura Municipal de Coari.

Enquanto a Seind e a prefeitura são responsáveis pela logística, o Senar dispõe do instrutor para a realização do curso.

O objetivo da ação segue a linha de trabalho da câmara técnica Sustentabilidade Econômica dos Povos indígenas, do Comitê Gestor de Atuação Integrada entre o Governo do Amazonas e a Fundação Nacional do Índio (Funai).

Ao final da oficina, os indígenas receberão certificado com validade em todo o Território Nacional.

Oficina
Outra atividade desenvolvida com a participação da Seind em Coari esta semana é a Oficina de Boas Práticas de Coleta, Secagem e Armazenamento da Castanha do Brasil, que é destinada a 30 indígenas do povo Tikuna. A capacitação começa nesta quinta-feira (dia 13) e prossegue até sábado, na comunidade São Miguel do Dururuá.
Secretário adjunto da Seind, José Mário Mura (em pé, de frente), esteve em Coari em 2012 para ouvir os indígenas. Foto: Divulgação/Seind

Visita técnica
Técnicos da Seind estarão nesta quinta-feira na comunidade de São João do Tupé para fazer um diagnóstico da situação sócio-econômica dos indígenas na localidade, realizar o cadastramento das famílias e discutir a proposta de projeto para reforma do barco que hoje atende aos comunitários.

A ação também faz parte do plano de trabalho da câmara técnica Sustentabilidade Econômica dos Povos Indígenas e toda a logística para a ida da Seind até São João do Tupé é viabilizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas).
 

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