Secretário Bonifácio mostra mapa a prefeito Luiz Ricardo. Construção das de farinha é uma das prioridades em Rio Preto da Eva. Fotos: Isaque Sinesio Tikuna (Depi/Seind) |
A Secretaria de Estado para os Povos Indígenas
(Seind) abriu nesta quinta-feira (dia 17), o cronograma oficial das reuniões que deverão
ser realizadas este ano em comunidades indígenas do Amazonas, para a execução das ações que começam a ser postas em prática, nessas localidades, pelo Projeto Ambiental e
Territorial das Terras Indígenas do Amazonas (IWI-PGASTIAM). A primeira parada
foi em Rio Preto da Eva (a 70 quilômetros de Manaus).
Com recursos de aproximadamente R$ 158,5 mil
(oriundos do Banco Nacional Banco Nacional de Desenvolvimento Social e
Econômico – BNDES, por meio do Fundo Amazônia), o projeto prevê, naquele
município, a realização de curso de agroecologia, além da construção de duas
casas de farinha e uma unidade de plasticultura. O objetivo é beneficiar
aproximadamente 760 indígenas, integrantes dos povos indígenas Sateré-Mawé,
Tikuna, Baniwa, Baré, Dessano, Tuyuka, Marubo, Apurinã, Mura e Mayoruna.
“As casas de farinha serão erguidas no padrão amazônico
e estarão todas equipadas para atender as famílias na produção”, destacou a técnica
do Departamento de Etnodesenvolvimento da Seind (Detno), Rosa dos Anjos.
Seind confere unidade de plasticultura, cujas unidades serão ampliadas pelo projeto IWI-PGASTIAM |
A reunião desta quinta-feira foi coordenada pelo
secretário da Seind, Bonifácio José Baniwa, e também teve a participação de técnicos
da própria secretaria envolvidos diretamente no projeto,além de representantes
do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado
do Amazonas (Idam), da Fundação Nacional do Índio (Funai), da Prefeitura
Municipal de Rio Preto da Eva e da Associação Etnoambiental Beija-Flor (AEBF),
que é a entidade responsável em receber os benefícios do BNDES no município.
Jurandir Tenharín, da Seind, expõe sobre o projeto e os benefícios que ele deverá proporcionar aos indígenas do Município |
As próximas reuniões que visam apresentar as ações
do projeto também deverão ser realizadas em Alvarães, Autazes, Boca do Acre,
Humaitá, Jutaí, Lábrea, Manicoré, Tefé, entre outros.
Três
anos
O IWI-PGASTIAM será executado durante três anos, com
abrangência em 15 municípios (distribuídos em cinco regiões e 28 terras
indígenas). A meta é beneficiar aproximadamente 35 mil indígenas na geração de
trabalho, renda e inclusão social.
Todas as ações previstas serão realizadas pela Seind
e parceiros, por meio do Comitê Gestor de Atuação Integrada entre o Governo do
Amazonas e a Fundação Nacional do Índio (Funai), em consonância com a Política
Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI).
A
seleção das áreas e atividades prioritárias obedeceram as demandas recebidas e
o potencial produtivo de cada região, além de levar em conta como prioridade,
as regiões onde há iniciativas de sustentabilidade em andamento e que carecem
de fomento.
Participantes da reunião: indígenas, autoridades e técnicos de instituições parceiras |
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