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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Seind começa a executar ações do projeto IWI-PGASTIAM com indígenas


Secretário Bonifácio mostra mapa a prefeito Luiz Ricardo. Construção das de farinha é uma das prioridades em Rio Preto da Eva. Fotos: Isaque Sinesio Tikuna (Depi/Seind)

A Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind) abriu nesta quinta-feira (dia 17), o cronograma oficial das reuniões que deverão ser realizadas este ano em comunidades indígenas do Amazonas, para a execução das ações que começam a ser postas em prática, nessas localidades, pelo Projeto Ambiental e Territorial das Terras Indígenas do Amazonas (IWI-PGASTIAM). A primeira parada foi em Rio Preto da Eva (a 70 quilômetros de Manaus).

Com recursos de aproximadamente R$ 158,5 mil (oriundos do Banco Nacional Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico – BNDES, por meio do Fundo Amazônia), o projeto prevê, naquele município, a realização de curso de agroecologia, além da construção de duas casas de farinha e uma unidade de plasticultura. O objetivo é beneficiar aproximadamente 760 indígenas, integrantes dos povos indígenas Sateré-Mawé, Tikuna, Baniwa, Baré, Dessano, Tuyuka, Marubo, Apurinã, Mura e Mayoruna.

“As casas de farinha serão erguidas no padrão amazônico e estarão todas equipadas para atender as famílias na produção”, destacou a técnica do Departamento de Etnodesenvolvimento da Seind (Detno), Rosa dos Anjos.            
Seind confere unidade de plasticultura, cujas unidades serão ampliadas pelo projeto IWI-PGASTIAM

A reunião desta quinta-feira foi coordenada pelo secretário da Seind, Bonifácio José Baniwa, e também teve a participação de técnicos da própria secretaria envolvidos diretamente no projeto,além de representantes do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), da Fundação Nacional do Índio (Funai), da Prefeitura Municipal de Rio Preto da Eva e da Associação Etnoambiental Beija-Flor (AEBF), que é a entidade responsável em receber os benefícios do BNDES no município. 
Jurandir Tenharín, da Seind, expõe sobre o projeto e os benefícios que ele deverá proporcionar aos indígenas do Município

As próximas reuniões que visam apresentar as ações do projeto também deverão ser realizadas em Alvarães, Autazes, Boca do Acre, Humaitá, Jutaí, Lábrea, Manicoré, Tefé, entre outros.

Três anos
O IWI-PGASTIAM será executado durante três anos, com abrangência em 15 municípios (distribuídos em cinco regiões e 28 terras indígenas). A meta é beneficiar aproximadamente 35 mil indígenas na geração de trabalho, renda e inclusão social.

Todas as ações previstas serão realizadas pela Seind e parceiros, por meio do Comitê Gestor de Atuação Integrada entre o Governo do Amazonas e a Fundação Nacional do Índio (Funai), em consonância com a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI). 

A seleção das áreas e atividades prioritárias obedeceram as demandas recebidas e o potencial produtivo de cada região, além de levar em conta como prioridade, as regiões onde há iniciativas de sustentabilidade em andamento e que carecem de fomento.
Participantes da reunião: indígenas, autoridades e técnicos de instituições parceiras

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