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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Indígenas começam a dar corpo à nova organização com apoio da Seind

Fidelis Baniwa é presidente da comissão que criou a Coipam. Fotos: Divulgação/Seind

Secretário Bonifácio pede compromisso mútuo para o sucesso da nova organização

Por: Isaac Júnior

Com o apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind), e a participação de representantes de aproximadamente 30 organizações indígenas, a 1ª. Assembleia Geral da Coordenação das Organizações e Povos Indígenas do Amazonas (Coipam) foi aberta nesta segunda-feira (30), no núcleo Assy Manana, localizado na Aldeia Três Unidos, APA do Rio Negro, na Zona Rural de Manaus. Durante dois dias, as lideranças indígenas vão discutir o futuro da organização, que foi criada no fim do ano passado e, a partir da assembleia, começa a ganhar corpo.

Para regulamentar a nova entidade, os indígenas começaram a discutir o estatuto e definir o plano de ação para os próximos três anos.
Panorama da assembleia realizada na Zona Rural de Manaus

O encerramento do encontro, que é organizado pela comissão que criou a Coipam, ocorre nesta terça-feira (1º.), com a eleição do coordenador. Essa escolha, de acordo com o titular da Seind, Bonifacio José Baniwa, deve ser feita com critérios, para o bem da própria Coipam e daquilo a que ela se predispõe a fazer em benefício dessas populações no Estado do Amazonas. “Temos de escolher bem as pessoas que estarão à frente, para depois não deixar os trabalhos nas mãos de poucos, como o que está ocorrendo com a Coiab, que só tem a Sonia Guajajara e o Marcos Apurinã”, disse o secretário da Seind. “Precisamos ter coragem para decidir e usufruir das riquezas das nossas terras, pois temos hoje índios advogados, professores, para nos apresentar e representar, pelo maior fortalecimento do movimento”, acrescentou o secretário, em alusão à trajetória de luta do povo indígena, que culminou com a criação da Fundação Estadual dos Povos Indígenas (Fepi) e, posteriormente, da própria Seind.

A abertura da assembleia também teve a presença de outras pessoas ilustres como o ex-titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável (SDS), Virgílio Viana; do vice-prefeito de São Gabriel da Cachoeira, André Baniwa; da gerente de Educação Escolar indígena da Seduc, Alva Rosa; do coordenador da Coiab, Marcos Apurinã; do coordenador da Funai/Manaus, Luiz Fagundes; e da coordenadora da União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira, Raquel Munduruku.
Coordenadora da Umiab, Raquel Munduruku foi uma das que falaram em nome das mulheres indígenas

Virgílio Viana,da Fundação Amazônia Sustentável (FAS)


Para esta terça-feira são esperados o prefeito de Barreirinha, Mecias Sateré, e o ex-coordenador da Coiab e ex-secretário da Seind, Jecinaldo Barbosa Sateré.

Nata do Movimento
Presidente da comissão e virtual coordenador da Coipam, o artista e líder indígena Fidelis Baniwa agradeceu a participação de todos na assembleia e reconheceu que o número de participantes superou as expectativas de todos, principalmente por contar com a nata do Movimento Indígena do Estado. “O encontro é muito importante em nível de Amazonas e o desafio está posto”, disse. “A criança já tem nome e um estatuto costurado”, completou André Baniwa.
Vice-prefeito de São Gabriel da Cachoeira, André Baniwa apresentou palavras de incentivo à nova organização 

Cabeça erguida
Para Virgilio Viana, os indígenas precisam estar de cabeça erguida e isso tem a ver com a luta da Coiab de se manter viva. A Coipam deve estar fortalecida e, com os “pés no chão”, buscar estratégias para enfrentar “tabus”, como a questão da mineração em terras indígenas, da madeira com plano de manejo e outras. “Uma forma de a Coipam ser bem sucedida é terceirizar o financeiro e o administrativo, para se dedicar só às questões políticas do movimento”, sugeriu. “A Seind pode ajudar na realização de um encontro estadual de lideres duas vezes por ano”, acrescentou Virgílio Viana que, ao lado do ex-governador e atual senador Eduardo Braga, teve um papel importante na inserção dos indígenas dentro do governo estadual.

Também foram convidadas a participar das discussões as seguintes organizações: CGPH, Amimp, Aspim, Tumup, Opiajbam, Coikas, Upimas, Akang, Foirn, Acimirn, Asiba, CGTT, Foccitt, Unipi-MAS, Acic, Opittampp, Opiam, Upims, Cim, CGTSM, Focimp, Univaja, CPIMJ, MIM, Copiam, Umiab, Meiam, Focimp, Opiaj, Copju e CPSM.

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PROGRAMAÇÃO DA ASSEMBLEIA DA COIPAM
DATA: 30/04 e 1/05/2012
LOCAL: Núcleo Assy Manana, Aldeia Três Unidos, APA do rio Negro, boca do rio Cueiras, Zona Rural de Manaus.
29/04: chegada das lideranças indígenas a Manaus (aeroporto e portos hodroviários).
SAÍDA DE MANAUS: (barco regional) para Três Unidos, APA Rio Negro, Boca do rio Cueiras.
LOCAL: Marina do Davi, Barco Regional Silva Lopes 2, às 23h do dia 29 de abril de 2012.
*O barco estará ancorado na Marina do Davi, a partir das 8h do dia 29/04.

Manhã, 30 de abril de 2012 
6h às 8h – Hospedagem e credenciamento dos participantes.
8h às 9h – Café da manhã.
9h às 10h – Solenidade de Abertura – Centro comunitário.
Boas vindas (presidente da comissão da Coipam), composição da mesa de abertura (Coipam, Coiab, Seind, FAS, Seduc, Funai, Searp e Aleam).
10h às 11h – Lições aprendidas do programa Bolsa Floresta para as Terras Indígenas no Amazonas.
Expositor: prof. Virgílio Viana.
11h às 12h – Apresentação da trajetória do Movimento Indígena do Estado do Amazonas.
Expositor Indígena: Manoel Moura Tukano
12h às 13h30 – Intervalo (almoço)

Tarde, 30 de abril de 2012 
13h30 às 15h30 – Definição de Temas para trabalho em grupo – Casa Digital
(Saúde, Educação Escolar Indígena, Cultura, Sustentabilidade Econômica, Rio+20).
15h30 às 15h45 – Intervalo.
15h45 às 17h – Grupos de trabalho da Assembleia da Coipam – Salas de aula da escola.
17h – Encerramento.
19h – Jantar.

Manhã, 1º. de maio de 2012
7h às 8h – Café da manhã.
8h30 às 9h – Apresentação e leitura do Estatuto Social da Coipam – Casa Digital.
(perfil da Coipam, bases regionais)
9h às 9h15 – Intervalo.
9h15 às 12h – Apreciação e aprovação do Estatuto Social da Coipam.
12h às 13h30 – Intervalo (almoço).

Tarde, 1º. de maio de 2012
13h30 às 15h30 – Eleição e posse da diretoria executiva da Coipam.
15h30 às 17h30 – Encerramento com apresentações culturais indígenas.
19h – Jantar.

Fonte: Coipa 


Empate técnico dá título dos Jogos Indígenas de Manacapuru a duas comunidades indígenas


Arco e flecha foi uma das modalidades dos jogos. Fotos: Divulgação/Seind

Por: Isaac Júnior

As comunidades de São Francisco do Patauá e Katxipiri terminaram empatadas com 65 pontos e foram as vencedoras dos 7º Jogos Indígenas de Manacupuru, encerrados no domingo (29), na própria aldeia de São Francisco do Patauá, localizada a duas horas e meia de barco do município, que fica a 84 quilômetros de Manaus. Com o empate técnico, cada campeã recebeu R$ 500. Com 30 pontos, na contagem geral dos jogos, a comunidade de Sahu-Apé terminou em terceiro lugar.

Os Jogos Indígenas de Manacapuru envolveram dez comunidades indígenas e foram realizados com apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind), Prefeitura Municipal de Manacapuru, Fundação Nacional do Índio (Funai), Distrito Especial de Saúde Indígena (Dsei/Manaus), polo base de saúde indígena de Manacapuru e das associações indígenas Sahu-Apé (Aisa), Aucimi e JSM.  
Sahu bem que tentou, mas a comunidade de Sahu-Apé ficou em segundo na zarabatana
O evento fez parte do Abril Cultural Indígena no interior do Estado e teve a participação de mais 500 indígenas em dois dias de provas. “A comunidade de São Francisco do Patauá está de parabéns pela realização dos jogos”, disse o titular da Seind, Bonifácio José, que prestigiou o evento no domingo, acompanhado de técnicos da secretaria. “Agradecemos ao governador Omar Aziz por dar essa oportunidade a esses indígenas”, acrescentou. 
Secretário Bonifácio prestigiou o evento e foi um a entregar medalhas aos vencedores

São Francisco do Patauá também conquistou troféus e medalhas ao vencer no futebol masculino e feminino; na Zarabatana, arco e flecha e 100 metros rasos femininos; e natação masculino.
Elas mostraram fôlego de campeãs, na luta por medalhas na natação

Katxipiri ainda venceu na zarabatana (masculino), nos 100 e 200 metros rasos (masculinos), natação e 200 metros (femininos).

Outras modalidades
Disputa também foi acirrada sobre as canoas

Equipe técnica da Seind nos jogos, da esquerda para a direita: Raimundo Saturnino, Cláudio Pequeno Apurinã e Cristiano Oliveira
As outras comunidades na competição foram: Jatoarana, Tututukari – Uka, São Francisco do Guiribé, Uirapuru, Kavokiri, Arara e Santa Terezinha. Os competidores  também disputaram medalhas em modalidades como canoagem, mergulho, cabo de guerra e lança, tanto no masculino quanto no feminino. “Apesar da chuva na tarde do primeiro dia, competições como o futebol, zarabatana, arco e flecha e corrida foram sucesso”, comemorou o técnico do Departamento de Etnodesenvolvimento da Seind, Cláudio Pequeno, do povo Apurinã.   
Chefe do Detno, Cristiano Oliveira entrega troféu a mais um vencedor

Cláudio Pequeno também participou da premiação

Os jogos também foram marcados por apresentações culturais e concurso de rainha da competição.



Resultados dos 7º Jogos Indígenas de Manacapuru
Modalidade
Campeão
Vice-campeão
Futebol de campo masculino
São Francisco do Patauá
Tururukari - Uka
Futebol de campo feminino
São Francisco do Patauá
S. Fco. do Guiribé
Zarabatana masculino
Katxipiri
Sahu-Apé
Zarabatana feminino
São Francisco do Patauá
Katxipiri
Arco e flecha masculino
Jatoarana
Uirapuru
Arco e flecha feminino
São Francisco do Patauá
S. Fco. do Guiribé
100 m rasos masculino
Katxipiri
Fortaleza do Patauá
100 m rasos feminino
São Francisco do Patauá
Katxipiri
200 m rasos masculino
Katxipiri
São Francisco do Patauá
200 m rasos feminino
Katxipiri
Tururukari - Uka
Cabo de guerra masculino
Uirapuru
S. Fco. do Guiribé
Cabo de guerra feminino
Sahu-Apé
Katxipiri
Rainha da comunidade
Sahu-Apé
Tururukari - Uka
Natação masculina
São Francisco do Patauá
Sahu-Apé
Natação feminina
Katxipiri
Tururukari - Uka

Fonte:  Seind

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Indígenas canadenses e do Alaska reforçam luta por negócios sustentáveis em prol das comunidades indígenas no Amazonas


Chefe indígena canadense Shane Gottfriedson, durante explanação no Fibea. Fotos: Divulgação/Seind

Por: Isaac Júnior

“Há 48 anos cumprimos a missão de desenvolver nossas terras e quero compartilhar nossas conquistas com vocês, para que possam desenvolver suas terras, criando negócios sustentáveis”. Com esta frase, o representante indígena do Canadá Shane Gottfriedson resumiu o principal objetivo  da Conferência Fibea (Fostering Indigenous Business & Entrepreneurship in Americas – Promoção de Negócios e Empreendedorismo Indígena nas Américas) de 2012, que começou nesta quinta-feira (26) em Manaus, com a participação de indígenas canadenses, do Alaska e amazonenses.

Aliada ao intercâmbio, a conferência é uma oportunidade de alianças entre empreendedores indígenas e não indígenas, no sentido de discutir ideias, soluções e oportunidades de negócios, além de formular e implementar modelos sustentáveis de negócios.

Shane Gottfriedson fez uma explanação e apresentou um vídeo sobre as conquistas dos canadenses nas áreas de extrativismo, pescado, turismo, dentre outras, inclusive com a participação ativa das próprias mulheres indígenas.
Indígenas do Amazonas, Canadá e Alaska que participam do Fibea

O encontro é organizado pelo Instituto Zagaia Amazônia, com patrocínio da Petrobras e apoio do Governo do Amazonas, por meio das Secretarias de Estado para os Povos Indígenas (Seind) e de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos (SEMGRH). A abertura teve como moderador o diretor do Fibea, Raul Gouvêa. Toda a programação faz parte do Abril Cultural Indígena e tem como tema: "Rio + 20: Empreendedorismo Indígena e Sustentabilidade" e prossegue até esta sexta-feira (27), no Quality Hotel Manaus.

Intercâmbio
Para o secretário da Seind, Bonifácio José Baniwa, o Fibea tem proporcionado um intercâmbio de experiências que fortalece o povo indígena como um todo. “Esses parentes (que vieram do Canadá e do Alaska) têm sua história e eles têm nos dado essa força para continuarmos nossa luta”, disse, referindo-se a projetos como o Lapidart, cujo objetivo é trabalhar joias e pedras semipreciosas a partir do grafismo indígena. “Nós já temos o aval da sociedade, a Constituição nos dá esse direito, mas o problema é que tem alguns que interpretam o assunto (mineração em terras indígenas) de forma diferente e acabam interferindo ou confundindo a cabeça dos parentes na hora de decidir o caminho a ser traçado com determinado produto a ser trabalhado em sua terra”, explicou o secretário.

O titular da Seind participou da mesa ao lado do secretário da SEMGRH, Daniel Nava, e de representantes indígenas do Alto Rio Negro, que estão pela primeira vez em Manaus para conhecer as experiências apresentadas. À tarde, Bonifácio José fez uma explanação da política indigenista do Estado. “A Seind é uma parceira e vamos oferecer a ela todas as condições para trabalhar com os modelos sustentáveis de negócios”, disse Daniel Nava, em tom de apoio à secretaria indígena.

Também participaram das discussões nesse primeiro dia do evento, o deputado e presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Luiz Castro; e a coordenadora geral de Estudos da Suframa, Ana Maria Oliveira Souza.
Daniel Nava, Ana Oliveira (Suframa), Raul Gouvêa (Fibea) e dep. Luiz Castro.

Canadenses
De acordo com Shane Gottfriedson, os negócios no Canadá são operados por oito diferentes corporações. Uma das finalidades é continuar a construir essa capacidade de recursos humanos indígenas, para consolidar todo o trabalho. “Muitas mulheres trabalham nas minas, não tinham experiência, mas aprenderam nos cursos e na prática”, justificou o ‘chefe’ canadense.

Apesar do “extermínio” de muitas tribos (de 32 passaram para apenas mil indígenas), os “parentes” canadenses que vivem às margens do rio Thompson, possuem estação de gás, escolas e todas as condições imprescindíveis para viver com dignidade. Em 2010, um novo acordo foi firmado com o Governo Federal daquele país, que deverá gerar USD 14 milhões anuais para os empreendedores indígenas. “Estamos muito orgulhosos, pois há quase 60 anos não tínhamos nada, apenas plantávamos, caçávamos, pescávamos e éramos pobres”, resumiu Shane. “Isso aqui é uma missão de câmbio (troca) de oportunidades, de desenvolvimento, o que significa que a distância entre indígenas e governos precisa acabar”, acrescentou.

Lembranças
Representante do Alaska, o senhor Pete Esquiro entregou uma lembrança ao secretário Bonifácio José e recebeu outra de Daniel Nava. Esta é a segunda vez que ele vem ao  Brasil, mas nunca havia tido a oportunidade de participar de um evento tão importante com é o Fibea. “Visitei alguns povos, ouvi os anseios dos mais idosos e é um momento especial para mim”, disse, emocionado. “Trabalho com isso todos os dias e essas pedras vão estar comigo, na minha mesa de trabalho”, finalizou.
Observado por Daniel Nava, sec. Bonifácio recebe palavras de incentivo de Pete Esquiro, do Alaska.

Indígenas realizam assembleia para consolidar nova organização no Amazonas


Aproximadamente 30 organizações indígenas do Amazonas realizam na próxima segunda-feira (30), às 9h, na Aldeia Três Unidos, localizada na Zona Rural de Manaus, a 1ª. Assembleia Geral da Coordenação das Organizações e Povos Indígenas do Amazonas (Coipam). Além de discutir e aprovar o estatuto, os indígenas pretendem elaborar, durante dois dias, o plano de ação da entidade até 2014, eleger e dar posse à diretoria que vai gerir o destino da Coipam.   

O encontro tem o apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind), e faz parte da programação do Abril Cultural Indígena, que começou no último dia 16 e continua até 1º. de maio, com atividades também no interior do Estado.

A comissão que organiza a assembleia é presidida por Fidélis Baniwa. A principal meta é consolidar a Coipam como organização representativa do Estado do Amazonas, que tem a maior população indígena do País. Nesse sentido foram convidadas a participar das discussões as seguintes organizações: CGPH, Amimp, Aspim, Tumup, Opiajbam, Coikas, Upimas, Akang, Foirn, Acimirn, Asiba, CGTT, Foccitt, Unipi-MAS, Acic, Opittampp, Opiam, Upims, Cim, CGTSM, Focimp, Univaja, CPIMJ, MIM, Copiam, Umiab, Meiam, Focimp, Opiaj, Copju e CPSM.
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SERVIÇO
Assunto: 1ª. Assembleia Geral da Coordenação das Organizações e Povos Indígenas do Estado do Amazonas (Coipam).
Local: Núcleo Assy Manana, Aldeia Três Unidos, APA do Rio Negro, boca do rio Cuieiras, Zona Rural de Manaus.
Quando: Dias 30 de abril e 1º. de maio de 2012.
Horário: 9h30.
Obs.: a saída de Manaus está prevista para as 23h de domingo, dia 29 de abril, da Marina do Davi, no barco regional Silva Lopes 2. O barco estará ancorado na marina a partir das 8h de domingo.
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PROGRAMAÇÃO DA ASSEMBLEIA DA COIPAM
DATA: 30/04 E 1/05/2012
LOCAL: Núcleo Assy Manana, Aldeia Três Unidos, APA do rio Negro, boca do rio Cueiras, Zona Rural de Manaus.
29/04: chegada das lideranças indígenas a Manaus (aeroporto e portos hodroviários).
SAÍDA DE MANAUS: (barco regional) para Três Unidos, APA Rio Negro, Boca do rio Cueiras.
LOCAL: Marina do Davi, Barco Regional Silva Lopes 2, às 23h do dia 29 de abril de 2012.
*O barco estará ancorado na Marina do Davi, a partir das 8h do dia 29/04.

Manhã, 30 de abril de 2012  
6h às 8h – Hospedagem e credenciamento dos participantes.
8h às 9h – Café da manhã.
9h às 10h – Solenidade de Abertura – Centro comunitário.
Boas vindas (presidente da comissão da Coipam), composição da mesa de abertura (Coipam, Coiab, Seind, FAS, Seduc, Funai, Searp e Aleam).
10h às 11h – Lições aprendidas do programa Bolsa Floresta para as Terras Indígenas no Amazonas.
Expositor: prof. Virgílio Viana.
11h às 12h – Apresentação da trajetória do Movimento Indígena do Estado do Amazonas.
Expositor Indígena: Manoel Moura Tukano
12h às 13h30 – Intervalo (almoço)

Tarde, 30 de abril de 2012  
13h30 às 15h30 – Definição de Temas para trabalho em grupo – Casa Digital
(Saúde, Educação Escolar Indígena, Cultura, Sustentabilidade Econômica, Rio+20).
15h30 às 15h45 – Intervalo.
15h45 às 17h – Grupos de trabalho da Assembleia da Coipam – Salas de aula da escola.
17h – Encerramento.
19h – Jantar.

Manhã, 1º. de maio de 2012
7h às 8h – Café da manhã.
8h30 às 9h – Apresentação e leitura do Estatuto Social da Coipam – Casa Digital.
(perfil da Coipam, bases regionais)
9h às 9h15 – Intervalo.
9h15 às 12h – Apreciação e aprovação do Estatuto Social da Coipam.
12h às 13h30 – Intervalo (almoço).

Tarde, 1º. de maio de 2012
13h30 às 15h30 – Eleição e posse da diretoria executiva da Coipam.
15h30 às 17h30 – Encerramento com apresentações culturais indígenas.
19h – Jantar.