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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Aulas do Proind previstas para começar em janeiro


A UEA informa que as aulas do sexto módulo do curso de Pedagogia em Licenciatura Intercultural Indígena do Programa de Formação do Magistério Indígena (Proind) devem começar no dia 2 de janeiro. Entre as disciplinas ministradas estão Educação de Jovens e Adultos Indígenas, Linguagem e Pensamento na Criança Indígena e História da Criança e do Jovem no Brasil Indígena.

O curso de Pedagogia em Licenciatura Intercultural Indígena está presente em 52 municípios do Amazonas, com transmissão pelo Sistema Presencial Mediado (IPTV). Os módulos são ministrados em Manaus para as unidades da UEA no interior, além de 35 escolas da Secretaria do Estado de Educação e Qualidade do Ensino do Amazonas (Seduc) e uma escola da Secretaria Municipal de Educação de Iranduba, cidade 27 quilômetros de distância da capital.

No total são 2.297 alunos matriculados no curso, entre índios de 32 etnias e não índios. A previsão é que o Proind forme 2,6 mil docentes entre julho de 2009 e janeiro de 2015, com carga horária de 3.330 horas e 222 créditos, em caráter modular. O curso é realizado nos meses de janeiro, fevereiro e julho. O sexto módulo das aulas encerra-se no dia 29 de fevereiro.

Fonte: UEA




terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Alguns servidores da Seind realizam confraternização em Iranduba


Confraternização realizada por servidores da Seind no km 6,5 da AM-070 (Iranduba), na última quinta-feira, dia 22. Foi um momento de pura descontração e amizade, depois de um ano de muito trabalho e vitórias.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Governo do Amazonas leva benefícios para indígenas do Tarumã Açu


Convênio foi assinado nesta segunda na Seind. Fotos: Isaac Júnior
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind), e o Conselho Indígena do povo Sateré Mawé Inhãa-Bé assinaram nesta segunda-feira (26), um convênio de R$ 50 mil para beneficiamento de 12 famílias indígenas daquela comunidade, localizada no Tarumã-Açu, na margem esquerda do Rio Negro, Zona Rural de Manaus. O destaque orçamentário foi repassado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), com recursos do programa Gasoduto Coari-Manaus.

A quantia é destinada à reforma do centro cultural, da escolinha e de seis malocas, além do fortalecimento da atividade de etnoturismo na comunidade do Inhãa-Bé.
A assinatura do convênio foi realizada na própria sede da Seind, com as presenças do secretário em exercício do órgão, José Mário Mura, e do presidente do conselho, Pedro Ramaw. “Vamos providenciar para que voltem a ser realizados também, por lá, oficinas de associativismo e  gestão de projetos”, informou José Mário.
Secretário em exercício da Seind, José Mário Mura (à esquerda), e Pedro Ramaw, na assinatura do convênio

O convênio prevê que o conselho preste contas dos recursos aplicados no prazo de 60 dias. “Tudo isso é importante porque é feito via Seind, com recursos da SDS e documentos que podem viabilizar o que é liberado direitinho, como deve ser”, observou
Pedro Ramaw.

Artesanato
A comunidade Inhãa-Bé foi criada há 11 anos e também atende a indígenas dos povos Tariano e Mura. O trabalho na aldeia é voltado para o etnoturismo e o artesanato, cujos produtos puderam ser conferidos na última Expoagro, realizada entre os dias 26 de novembro e 4 de dezembro, em Manaus. Na ocasião, o público pôde conferir um show musical com o grupo infantil indígena Cuiá, coordenado pelo próprio Pedro.


Pesquisa da Fapeam analisará relações entre história e condições de saúde entre os indígenas


A pesquisa será desenvolvida com recursos do PAIC Indígena e terá vigência de um ano, com participação de bolsistas indígenas 

Indígenas do Alto Rio Negro serão alvo de pesquisa da Fapeam (Antônio Lima)


Compreender as relações entre a história, cultura, condições de vida e de saúde das populações indígenas das calhas dos Rios Negro e Solimões é um dos objetivos do projeto contemplado pelo o Programa de Apoio à Iniciação Científica Indígena do Estado do Amazonas (Paic Indígena) da pesquisadora em Ciências Humanas, Antropologia e Etnologia Indígena, Maria Luiza Garnelo.

O Paic, vinculado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam), vai destinar recurso no valor  de R$ 8 mil voltados para a iniciação científica tendo como foco principal  a inserção de estudantes de graduação indígenas no campo da ciência.

O projeto 'Saúde e Condições de Vida de Povos Indígenas na Amazônia' terá vigência de um ano sendo concedidas a dois bolsistas que receberão por mês o valor de R$ 360 reais a partir de fevereiro de 2012. "Um dos alvos do projeto é atingir a interação entre programas de pós-graduação e formação de pesquisadores sensíveis às especificidades socioculturais, históricas e demográficas amazônicas; qualificar a produção científica sobre os povos indígenas e subsidiar políticas públicas a eles dirigidas", explicou Maria Luiza Garnelo.

De acordo com a pesquisadora, a prioridade desse projeto é para estudantes indígenas  devido o  tema ser  relacionado a suas etnias de origem. “Optamos por priorizar alunos indígenas porque o eixo temático de nosso projeto é a saúde indígena. Então nada mais natural do que priorizar estes estudantes para estudar temas relacionados as suas etnias de origem e,simultaneamente, contribuir para a qualificação de estudantes indígenas para o desenvolvimento de investigação científica”, afirmou.

A pesquisadora disse que conforme o plano de trabalho delineado para os bolsistas, eles participarão da investigação documental dos acervos da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Fundação Nacional da Saúde (Funasa). “Com as investigações os estudantes vão buscar as informações sobre o processo de institucionalização da saúde indígena nestes órgãos públicos”, disse.

Atuação
A pesquisadora Maria Luiza Garnelo possui uma larga experiência na área indígena e atualmente trabalha no Instituto Leônidas e Maria Dean (ILMD- Fiocruz), além de atuar em projetos voltados para a área científica com a inclusão do índio na ciência desde 2000, sempre levando para o enfoque cultural, condição de vida e trajetória social.

O projeto aprovado pelo Paic será divido em três etapas: A primeira consiste na pesquisa sobre as relações entre condições de vida e saúde de populações indígenas na Amazônia, levando em conta as temáticas do processo de urbanização, condições de vida e saúde.

A segunda etapa vai distinguir o aprimoramento e qualificação da equipe, na qual visa potencializar a qualificação dos participantes para gerir grupos e projetos de pesquisa consolidando os métodos e técnicas pesquisa, mediante seminários e oficinas apoiadas por pesquisadores seniors, de centros de excelência. A última etapa conta com ações de extensão que contribuam para a melhoria das condições de vida e saúde de populações amazônicas e para divulgação científica na região.

As informações são da assessoria de comunicação da Fapeam.


Fonte: acritica.com