Duzentos e quatro indígenas de municípios localizados na região do Alto Solimões, noroeste do Amazonas, serão protagonistas de uma formatura histórica no País, no próximo dia 17, no município de Benjamim Constant (1.118 quilômetros de distância de Manaus). Será a maior turma em número de indígenas a colar grau em uma única cerimônia de sete cursos superiores promovidos pela UEA.
Os novos bacharéis em Antropologia, Artes, Biologia, Educação Física, Letras e Matemática são moradores dos municípios de Tabatinga (1.106 quilômetros de distância da capital), São Paulo de Olivença (982 quilômetros), Amaturá (907 quilômetros), Santo Antônio do Içá (878 quilômetros), Tonantins (863 quilômetros), Atalaia do Norte (907 quilômetros) e Benjamim Constant, sede do encontro entre as etnias Cambebas, Caixanas, Cocamas e Ticunas, que marcará o início de um processo de transformação no quadro da educação na região do Alto Solimões, uma das principais reivindicações de populações indígenas em todo o Brasil.
Segundo os coordenadores da Organização Geral dos Professores Ticunas Bilíngues (OGPTB), a região do Alto Solimões vem registrando, nos últimos anos, uma demanda crescente pela criação de cursos superiores provocada por exigências legais para a formação de professores e pela necessidade de atendimento a estudantes do 5º ao 9º anos do Ensino Fundamental e estudantes do Ensino Médio.
O projeto do Curso de Licenciatura para Professores Indígenas do Alto Solimões foi elaborado pela equipe pedagógica da Organização Não-Governamental (ONG) criada há vinte e cinco anos na aldeia Filadélfia, área rural da cidade de Benjamim Constant, exatamente na fronteira do Brasil com o Peru e a Colômbia.
A primeira turma do curso de Licenciatura para professores indígenas da região do Alto Solimões, promovido pela UEA em parceria com o Ministério da Educação (MEC), revelou resultados surpreendentes na opinião do reitor da universidade, José Aldemir de Oliveira, com índices de alto rendimento dos alunos ao mesmo tempo em que o número de desistentes foi menor que o esperado.
De 252 vagas ofertadas em 2005, para início em janeiro de 2006, 204 estudantes concluíram o curso formatado em 10 módulos aplicados sempre no período de férias escolares, para não prejudicar o ano letivo nas escolas onde são professores.
Com duração de cinco anos, o curso qualificou os professores para o atendimento aos estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e das três séries do Ensino Médio das escolas de aldeias onde já atuam. Depois de cada módulo os estudantes desenvolveram pesquisas sobre temas de interesse de suas comunidades utilizando as metodologias discutidas nas aulas do curso.
Os módulos do curso de licenciatura para professores indígenas foram aplicados na aldeia Filadélfia, no Centro de Formação e Organização de Professores Ticunas Bilíngues com habilitação em oito áreas: Língua Indígena Cocama, Língua Portuguesa, Literatura e Língua Espanhola (1); Arte e Educação Física (2); Biologia e Química (3); Física e Matemática (4); Geografia e História (5); Antropologia (6); Filosofia e Sociologia (7).
Os novos bacharéis em Antropologia, Artes, Biologia, Educação Física, Letras e Matemática são moradores dos municípios de Tabatinga (1.106 quilômetros de distância da capital), São Paulo de Olivença (982 quilômetros), Amaturá (907 quilômetros), Santo Antônio do Içá (878 quilômetros), Tonantins (863 quilômetros), Atalaia do Norte (907 quilômetros) e Benjamim Constant, sede do encontro entre as etnias Cambebas, Caixanas, Cocamas e Ticunas, que marcará o início de um processo de transformação no quadro da educação na região do Alto Solimões, uma das principais reivindicações de populações indígenas em todo o Brasil.
Segundo os coordenadores da Organização Geral dos Professores Ticunas Bilíngues (OGPTB), a região do Alto Solimões vem registrando, nos últimos anos, uma demanda crescente pela criação de cursos superiores provocada por exigências legais para a formação de professores e pela necessidade de atendimento a estudantes do 5º ao 9º anos do Ensino Fundamental e estudantes do Ensino Médio.
O projeto do Curso de Licenciatura para Professores Indígenas do Alto Solimões foi elaborado pela equipe pedagógica da Organização Não-Governamental (ONG) criada há vinte e cinco anos na aldeia Filadélfia, área rural da cidade de Benjamim Constant, exatamente na fronteira do Brasil com o Peru e a Colômbia.
A primeira turma do curso de Licenciatura para professores indígenas da região do Alto Solimões, promovido pela UEA em parceria com o Ministério da Educação (MEC), revelou resultados surpreendentes na opinião do reitor da universidade, José Aldemir de Oliveira, com índices de alto rendimento dos alunos ao mesmo tempo em que o número de desistentes foi menor que o esperado.
De 252 vagas ofertadas em 2005, para início em janeiro de 2006, 204 estudantes concluíram o curso formatado em 10 módulos aplicados sempre no período de férias escolares, para não prejudicar o ano letivo nas escolas onde são professores.
Com duração de cinco anos, o curso qualificou os professores para o atendimento aos estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e das três séries do Ensino Médio das escolas de aldeias onde já atuam. Depois de cada módulo os estudantes desenvolveram pesquisas sobre temas de interesse de suas comunidades utilizando as metodologias discutidas nas aulas do curso.
Os módulos do curso de licenciatura para professores indígenas foram aplicados na aldeia Filadélfia, no Centro de Formação e Organização de Professores Ticunas Bilíngues com habilitação em oito áreas: Língua Indígena Cocama, Língua Portuguesa, Literatura e Língua Espanhola (1); Arte e Educação Física (2); Biologia e Química (3); Física e Matemática (4); Geografia e História (5); Antropologia (6); Filosofia e Sociologia (7).
Fonte: UEA
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