Na última quarta-feira (14), Germilson Dias Chaves e Dário Cardoso Salgado foram anunciados eleitos presidente e vice-presidente, respectivamente, do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi) do Distrito Especial de Saúde Indígena (DSEI) Manaus. Depois de debates que começaram na segunda-feira dia 12, a dupla chegou à vitória com 16 votos, frente aos 5 da chapa adversária que era encabeçada pela conselheira Maria Irene Faria e Pedro Ramaw. Um voto foi em branco.
“Precisamos estar sempre juntos. E é para isso que vou lutar. Nossa gente na ponta precisa do nosso trabalho. Obrigado pelo apoio de vocês parentes e do DSEI”, disse o presidente empossado, logo após a apuração dos votos. E trabalho não vai faltar a Germilson Dias junto à Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). Ele representa os interesses de mais de 21 mil pessoas, que vivem nas áreas de 19 municípios.
“Tivemos aqui nestes dias um exemplo de controle social organizado. O processo transcorreu de forma organizada e democrática. Agora, é preciso que Germilson atue de forma integra e acompanhe todas as ações da SESAI no DSEI”, disse Marcos Pádua, representante do Controle Social da SESAI de Brasília e organizador do pleito.
Mas antes da eleição, outros assuntos de suma importância à população indígena foram pautas de calorosas discussões. Mas, o resultado dos debates mostra-se positivo. Afinal, foram aprovadas pelo conselho, que tem caráter deliberativo, propostas como o novo regimento interno da Casa de Saúde do Índio (CASAI) de Manaus, o regimento interno do Condisi Manaus, entre outros.
Uma lição: ouvir
“Precisamos estar sempre juntos. E é para isso que vou lutar. Nossa gente na ponta precisa do nosso trabalho. Obrigado pelo apoio de vocês parentes e do DSEI”, disse o presidente empossado, logo após a apuração dos votos. E trabalho não vai faltar a Germilson Dias junto à Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). Ele representa os interesses de mais de 21 mil pessoas, que vivem nas áreas de 19 municípios.
“Tivemos aqui nestes dias um exemplo de controle social organizado. O processo transcorreu de forma organizada e democrática. Agora, é preciso que Germilson atue de forma integra e acompanhe todas as ações da SESAI no DSEI”, disse Marcos Pádua, representante do Controle Social da SESAI de Brasília e organizador do pleito.
Mas antes da eleição, outros assuntos de suma importância à população indígena foram pautas de calorosas discussões. Mas, o resultado dos debates mostra-se positivo. Afinal, foram aprovadas pelo conselho, que tem caráter deliberativo, propostas como o novo regimento interno da Casa de Saúde do Índio (CASAI) de Manaus, o regimento interno do Condisi Manaus, entre outros.
Uma lição: ouvir
O secretário da SESAI, Antônio Alves de Souza, participou do segundo dia de debates do Condisi. Ele, que havia pela manhã falado a secretários de saúde do estado do Amazonas explicado o novo modelo de atenção à saúde indígena no Brasil, repetiu o tema minuciosamente às lideranças das diversas etnias presentes à reunião. E novamente abordou um assunto que corrói os diversos níveis de gestão no país, a corrupção. “Temos uma missão clara dada pela presidenta Dilma: acabar com a corrupção e com o desvio de objeto dos recursos da saúde indígena. Recursos para a saúde indígena, são para ser aplicados na saúde indígena”, disparou.
Após seu pronunciamento, Antônio Alves abriu o microfone aos indígenas e escutou atentamente às reclamações, sugestões, questionamentos, dúvidas, elogios e acusações sobre a nova gestão da saúde indígena. O gestor respondeu a todos os 28 indígenas que fizeram uso do microfone, sendo esses conselheiros de saúde ou não. “Aprendi uma coisa com vocês indígenas. É preciso ouvir e sempre farei isso”, explicou. Por fim, o secretário respondeu detalhadamente a todas as perguntas nas quase cinco horas de diálogo franco. Encerrando, deixou a mensagem: “Meu celular é público e está divulgado na página da SESAI na internet. Só não atendo se houver alguma agenda que me impeça, mas retorno em seguida. Meu dever é ouvir você. Essa é a minha função” finalizou.
O MP e aplicação de mais de R$ 2 milhões
Após seu pronunciamento, Antônio Alves abriu o microfone aos indígenas e escutou atentamente às reclamações, sugestões, questionamentos, dúvidas, elogios e acusações sobre a nova gestão da saúde indígena. O gestor respondeu a todos os 28 indígenas que fizeram uso do microfone, sendo esses conselheiros de saúde ou não. “Aprendi uma coisa com vocês indígenas. É preciso ouvir e sempre farei isso”, explicou. Por fim, o secretário respondeu detalhadamente a todas as perguntas nas quase cinco horas de diálogo franco. Encerrando, deixou a mensagem: “Meu celular é público e está divulgado na página da SESAI na internet. Só não atendo se houver alguma agenda que me impeça, mas retorno em seguida. Meu dever é ouvir você. Essa é a minha função” finalizou.
O MP e aplicação de mais de R$ 2 milhões
O Condisi recebeu também durante essa semana outro apontamento claro que os recursos da saúde indígena não devem ser aplicados em outras áreas. Depois de vários meses de discussões, o conselho do DSEI Manaus votou como devem ser aplicados os R$ 2.246.411,07 que estavam acumulados na prefeitura da capital. Essa valor foi repassada em diferentes legislaturas e estavam impedidos de serem aplicados a outros fins, que não a saúde indígena.
Eloi Francisco Zatti Faccioni, procurador da República no Estado do Amazonas compareceu à reunião e acompanhou a aprovação de como o dinheiro deve ser empregado. “O Ministério Público, a secretária de Saúde de Manaus e o DSEI Manaus debatem a vários meses o destino de dinheiro que é exclusivo da saúde indígena. Há uma proposta aqui e cabe a vocês aprovar ou não o que será apresentado”, disse Eloi às lideranças.
A sugestão, que foi aprovada por unanimidade, direciona a verba pra um programa de saúde bucal, um programa de saúde ocular, três programas de capacitação técnica e mais de R$ 1 milhão que devem ser investidos nas compras de insumos e equipamentos para a CASAI Manaus.
Um DSEI forte
Eloi Francisco Zatti Faccioni, procurador da República no Estado do Amazonas compareceu à reunião e acompanhou a aprovação de como o dinheiro deve ser empregado. “O Ministério Público, a secretária de Saúde de Manaus e o DSEI Manaus debatem a vários meses o destino de dinheiro que é exclusivo da saúde indígena. Há uma proposta aqui e cabe a vocês aprovar ou não o que será apresentado”, disse Eloi às lideranças.
A sugestão, que foi aprovada por unanimidade, direciona a verba pra um programa de saúde bucal, um programa de saúde ocular, três programas de capacitação técnica e mais de R$ 1 milhão que devem ser investidos nas compras de insumos e equipamentos para a CASAI Manaus.
Um DSEI forte
Adarcyline Rodrigues, chefe do DSEI Manaus fez uma analise sobre a conjuntura do distrito. “O DSEI há poucos meses não tinha nenhum contrato formalizado. Tudo era feito verbalmente. Hoje, além de termos tudo organizado de acordo com a lei, fazemos pregões, licitações e somos autônomos administrativamente”, declarou sobre a gestão.
Falando sobre a atenção à saúde a chefe afirmou que as equipes estão organizadas e que mais profissionais serão capacitados para o atendimento em área. “Estamos evoluindo a cada dia. Temos um distrito mais forte. E vamos seguir neste caminho. Confio na minha equipe e se chegamos até aqui é devido ao compromisso dos nossos profissionais”, finalizou.
Falando sobre a atenção à saúde a chefe afirmou que as equipes estão organizadas e que mais profissionais serão capacitados para o atendimento em área. “Estamos evoluindo a cada dia. Temos um distrito mais forte. E vamos seguir neste caminho. Confio na minha equipe e se chegamos até aqui é devido ao compromisso dos nossos profissionais”, finalizou.
Fonte: Portal da Saúde
Nenhum comentário:
Postar um comentário