Três dias depois de anunciar que
deverá realizar o 1º Jogos Indígenas do Amazonas, provavelmente em agosto deste
ano, a Seind recebeu uma proposta corretamente ecológica nesta sexta-feira (9).
A já conhecida bola Caramuri foi oferecida ao titular do órgão, Bonifácio José
Baniwa, para servir de modelo e, consequentemente, ser produzida para a disputa
do futebol de campo dos jogos.
“O objetivo é trabalhar uma bola
específica para os Jogos Indígenas”, informou Bonifácio José.
Idealizador da Caramuri, o empresário
Beto Mafra apresentou o material e todo o marketing que foi trabalhado sobre ele,
antes e depois da Copa do Mundo no Brasil. Apesar de não ter sido escolhida
como a bola do Mundial, o objeto é utilizado por escolas públicas e em
campeonatos amadores no Estado.
Confeccionada a partir do laminado
vegetal, que tem como matéria-prima a seringueira (látex), a denominação
caramuri é orginária de um fruto da Amazônia, que surge de quatro em quatro
anos. Uma empresa localizada no interior de São Paulo é quem fabrica a bola.
Produto tem como matéria prima o látex
|
Planejamento
A primeira edição dos Jogos
Indígenas do Amazonas é um projeto do Governo do Amazonas e está em fase de
planejamento entre a Seind e Secretaria de Estado da Juventude, Desporto e
Lazer (Sejel), além de outros parceiros, que integram o Comitê Gestor de
Atuação Integrada entre o Governo do Amazonas e a Fundação Nacional do Índio
(Funai).
Na última terça-feira (6), o líder
indígena Robson Miguel (cacique cafuzo Tukumbó Dyeguaká), que é um dos
precursores dos Jogos Indígenas em São Paulo e em outras localidades do País,
comprometeu-se em ajudar a Seind a realizar o evento em Manaus, ainda este ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário