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sexta-feira, 6 de julho de 2012

BNDES acena com possibilidade de liberar R$ 13 milhões para o setor produtivo de populações tradicionais do Amazonas


Foto divulgação
Titular da Sepror, Eron Bezerra recebeu os representantes do BNDES. Foto: Divulgação/Sepror
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acenou com a possibilidade de liberar R$ 13 milhões para projetos voltados para as populações tradicionais do Amazonas, além de atividades extrativistas como castanha e borracha. Os analistas estiveram reunidos durante dois dias com servidores da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), da Secretaria Indígena do Amazonas (Seind) e técnicos do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável (Idam), em Manaus, para conhecer diversas ações voltadas para atividades produtivas sustentáveis em áreas de produtores extrativistas do Amazonas.

Técnicos do banco também estiveram na Seind para conhecer projeto. Foto: Divulgação/Seind
O recurso deverá ser investido nos programas de Agricultura Indígena, no qual técnicos agrícolas indígenas ensinam técnicas de cultivo a comunidades indígenas a fim de incentivar a produção de alimentos entre as tribos; e na produção extrativista.

Utilização do recurso – A verba do BNDES será usada principalmente no escoamento da produção, na recuperação dos ramais e vicinais, na aquisição de barcos para o transporte da borracha e da castanha e no incentivo da comercialização de produtos com a construção de Feiras de Produtos da Agricultura familiar. O projeto vai agora passar por ajustes e detalhamento e depois será feito um relatório para que a direção do BNDES decida sobre o apoio. “Essa reunião deverá resultar em uma grande parceria entre o BNDES e a Sepror para beneficiar, especialmente, os extrativistas da castanha e da borracha que terão uma elevação em seus rendimentos”, explicou o secretário Eron Bezerra.

Nesta quarta-feira (4), a comitiva do Banco seguiu para o interior do Amazonas para conhecer in loco o programa de agricultura indígena e os projetos da Sepror nas áreas de extrativismo da borracha e da castanha. A intenção é sensibilizar os analistas quanto às dificuldades enfrentadas pelo trabalhador do campo.

Durante dois dias a comitiva irá visitar áreas de atividades produtivas sustentáveis em comunidades indígenas e outras atividades realizadas pela Sepror. O gerente de atividades produtivas sustentáveis e áreas protegidas do Fundo Amazônia, Guilherme Acioly, disse que a parceria está prestes a ser concluída. “O projeto já foi enquadrado, o que é um primeiro sinal de que vale a pena investir tempo e dinheiro no projeto”, completou Guilherme.

Fonte: Agecom

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