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| Titular da Sepror, Eron Bezerra recebeu os representantes do BNDES. Foto: Divulgação/Sepror |
O Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acenou com a possibilidade de
liberar R$ 13 milhões para projetos voltados para as populações tradicionais do
Amazonas, além de atividades extrativistas como castanha e borracha. Os analistas estiveram reunidos
durante dois dias com servidores da Secretaria de Estado da Produção Rural
(Sepror), da Secretaria Indígena do Amazonas (Seind) e técnicos do Instituto de
Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável (Idam), em Manaus, para
conhecer diversas ações voltadas para atividades produtivas sustentáveis em
áreas de produtores extrativistas do Amazonas.
| Técnicos do banco também estiveram na Seind para conhecer projeto. Foto: Divulgação/Seind |
O recurso deverá ser investido
nos programas de Agricultura Indígena, no qual técnicos agrícolas indígenas
ensinam técnicas de cultivo a comunidades indígenas a fim de incentivar a
produção de alimentos entre as tribos; e na produção extrativista.
Utilização do recurso
– A verba do BNDES será usada principalmente no escoamento da produção, na
recuperação dos ramais e vicinais, na aquisição de barcos para o transporte da
borracha e da castanha e no incentivo da comercialização de produtos com a
construção de Feiras de Produtos da Agricultura familiar. O projeto vai agora passar por
ajustes e detalhamento e depois será feito um relatório para que a direção do
BNDES decida sobre o apoio. “Essa reunião deverá resultar em uma grande
parceria entre o BNDES e a Sepror para beneficiar, especialmente, os
extrativistas da castanha e da borracha que terão uma elevação em seus
rendimentos”, explicou o secretário Eron Bezerra.
Nesta quarta-feira (4), a comitiva do
Banco seguiu para o interior do Amazonas para conhecer in loco o programa de
agricultura indígena e os projetos da Sepror nas áreas de extrativismo da
borracha e da castanha. A intenção é sensibilizar os analistas quanto às
dificuldades enfrentadas pelo trabalhador do campo.
Durante dois dias a comitiva irá
visitar áreas de atividades produtivas sustentáveis em comunidades indígenas e
outras atividades realizadas pela Sepror. O gerente de atividades produtivas
sustentáveis e áreas protegidas do Fundo Amazônia, Guilherme Acioly, disse que
a parceria está prestes a ser concluída. “O projeto já foi enquadrado, o que é
um primeiro sinal de que vale a pena investir tempo e dinheiro no projeto”,
completou Guilherme.
Fonte: Agecom

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