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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Parceria entre Governo do Amazonas, Fundação Amazonas Sustentável e Fatarco pretende levar arqueiros indígenas para os Jogos Olímpicos 2016

Secretária da Sejel, Alessandra Campêlo, e superintendente geral da FAS, Virgílio Viana, formalizam a parceria.
Foto: Divulgaçao\Sejel
 
 
Classificar arqueiros nativos para a Olimpíada do Brasil é a meta do projeto “Arquearia Indígena e Ribeirinha nos Jogos Rio 2016”. Nesta quinta-feira, 22 de agosto, a Secretaria de Estado da Juventude, Desporto e Lazer (Sejel), a Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e a Federação Amazonense de Tiro com Arco (Fatarco) assinaram o termo de cooperação técnica para execução do projeto.
 
Pelos termos do acordo, a FAS fica responsável pela mobilização das seletivas e captação dos talentos nativos nas comunidades indígenas e ribeirinhas. Já o Governo do Estado oferece a estrutura multidisciplinar do Centro de Treinamento de Alto Rendimento da Amazônia (Ctara), alojamento, alimentação e acompanhamento técnico para os atletas na Vila Olímpica de Manaus. Os arqueiros selecionados pelo projeto também receberão do Governo passagens aéreas para as competições regionais, nacionais e internacionais, caso necessitem.
 
“Além do tiro com arco, o Governo do Estado também vai incentivar a descoberta de talentos na canoagem, que faz parte da nossa cultura, da vida do nosso ribeirinho. O ministro do Esporte Aldo Rebelo já indicou que o Governo Federal fará investimentos na canoagem olímpica com foco nos Jogos de 2016”, afirmou a secretária da Sejel, Alessandra Campêlo.
 
Para o superintendente geral da FAS, Virgílio Viana, o projeto é uma forma de resgatar a cultura das populações indígenas. “Com esse projeto, vamos impactar a autoestima dos jovens indígenas. Chegar a uma Olimpíada será a realização de um sonho, mas o primeiro passo nós já demos ao selecionar esses atletas”.
 
Para Drean Iagoara, 16, da etnia Kambeba, chegar a Manaus já foi uma vitória. Ele mora na região de Cuieiras, no rio Negro, e usava o arco e flecha para caçar e se divertir. Agora, está a um passo de se tornar atleta.
 
“Gostei muito de usar o arco olímpico e agora espero agarrar essa chance para me tornar atleta e disputar campeonatos oficiais”, disse o garoto, enquanto fazia a transição do arco nativo de paxiúba para o arco olímpico.
 
Autoridades - A solenidade aconteceu no auditório da Vila Olímpica de Manaus e contou com as presenças da secretária da Sejel, Alessandra Campêlo, e do superintendente geral da FAS, Virgílio Viana. Participaram também a coordenadora do projeto, Márcia Lott, o coordenador geral do Centro de Treinamento de Alto Rendimento da Amazônia (Ctara), professor Ricardo Ribeiro, o técnico especialista de tiro com arco do Ctara, Roberval Santos, além dos atletas indígenas envolvimento no projeto.
 
Sobre o projeto - A ideia da “Arquearia Indígena e Ribeirinha nos Jogos RIO 2016″ começou em fevereiro com a seleção de 80 arqueiros nativos. Eles passaram por uma série de seletivas e hoje são apenas 10 atletas, que passarão a segunda temporada de avaliações no Centro de Treinamento de Alto Rendimento da Amazônia (Ctara). Eles ficarão hospedados na Vila Olímpica de Manaus até a próxima quarta-feira, dia 28 de agosto.
 
Pelo projeto, três arqueiros indígenas serão selecionados para treinar na capital junto com a equipe de Alto Rendimento. A sugestão da secretária Alessandra Campêlo é que o projeto também contemple as mulheres indígenas.
 
Fonte: Agecom

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