Marcelo Nunes (GIZ) faz a moderação da oficina, que reúne servidores da Seind e será realizada durante três dias no órgão. Fotos: Isaac Júnior (Ascom/Seind) |
Moderada pela Cooperação Alemã GIZ, mais uma etapa
da Oficina Fluxos, Processos e Procedimentos Técnicos e Administrativos da Secretaria
de Estado para os Povos Indígenas (Seind) começou a ser realizada, nesta
quarta-feira (dia 7), em Manaus. O objetivo é fazer com que o órgão avance em
seu planejamento anual, agora com ênfase no Projeto de Gestão Ambiental
Sustentável das Terras Indígenas do Amazonas.
Durante três dias, na própria Seind, os servidores irão
avaliar os novos procedimentos adotados pela secretaria nas áreas técnicas e
administrativas, a partir da implantação das recomendações de desenvolvimento
organizacional das oficinas anteriores oferecidas pela GIZ, que mais uma vez
trouxe a Manaus, o moderador Marcelo Nunes.
O Projeto de Gestão Ambiental Sustentável das Terras
Indígenas do Amazonas tem recursos de R$ 16,4 milhões, que são provenientes do
Fundo Amazônia e serão liberados gradativamente pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com o objetivo de beneficiar
aproximadamente 35 mil indígenas, de 34 povos (de forma direta e
indiretamente), na geração de trabalho, renda e inclusão social. O contrato foi
assinado em fevereiro deste ano, em Brasília, e a duração do projeto é de três
anos.
Os trabalhos deste primeiro dia de oficina foram
abertos pelo secretário Executivo de Planejamento da Seind, José Mário Mura.
Secretário de Planejamento da Seind, José Mário Mura abre os trabalhos, observado por Marcelo Nunes |
A ação também visa fortalecer a Seind na questão
operacional do Plano de Atuação Integrada entre o Governo do Amazonas e a
Fundação Nacional do Índio (Funai), além de melhorar o padrão de excelência do
serviço prestado.
Dez
anos
A última oficina realizada pela GIZ na Seind foi em
dezembro de 2012, período em que o planejamento estratégico do órgão começou a
ser construído com objetivos, metas e estratégias traçadas para um prazo
operacional definido entre 2012 e 2015, mas com olhos voltados até 2022. A
principal delas é promover o etnodesenvolvimento dos povos indígenas, por meio
de ações que garantam a sustentabilidade, a gestão ambiental, a promoção e a
proteção dos direitos socioculturais e dos conhecimentos tradicionais.
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