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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Parteiras indígenas concluem capacitação oferecida pela Susam e DSEI do Alto Solimões, em Tabatinga

Termina nesta sexta-feira (6 de dezembro), o Encontro de Parteiras Tradicionais Indígenas do Alto Solimões, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (Susam) em parceria com o Distrito de Saúde Especial Indígena (DSEI) daquela região.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim, o evento, que teve início na última segunda-feira (2) reúne 20 parteiras indígenas, das etnias ticuna e cocama, tem a finalidade de capacitar e fortalecer as ações de cadastramento, organização e articulação dessas mulheres que atuam no atendimento ao parto domiciliar, com as secretarias estadual e municipal de Saúde.

 “Em nossa região, as parteiras ainda têm um papel muito relevante no atendimento ao parto. O trabalho que elas realizam precisa ser apoiado e cada vez mais qualificado, como parte das estratégias preconizadas pelo SUS e a Rede Cegonha para o fortalecimento do parto humanizado,”, frisou Alecrim.

A capacitação, com carga horária de 36 horas, está acontecendo na sede da Secretaria Municipal de Saúde de Tabatinga (município distante 1.105 quilômetros de Manaus). As atividades foram organizadas e estão sendo realizadas pela Coordenação Estadual de Saúde da Mulher, da Susam, com o DSEI do Alto Solimões.

Reanimação neonatal – Como nas capacitações anteriores voltadas para esse público, as parteiras recebem treinamento em medidas de reanimação neonatal e estão recebendo novos kits de trabalho (com insumos como bacia, tesoura, compressas e fios de intersecção do cordão umbilical) e, também, um exemplar da cartilha “Livro das Parteiras”, produzido pelo Grupo Curumim em parceria com o Ministério da Saúde.

A coordenadora de Saúde da Mulher, Sandra Cavalcante, explica que as ações de capacitação das parteiras tradicionais vêm sendo executadas desde junho de 2009, com o objetivo de assegurar a melhoria do parto e do nascimento domiciliar assistido, contribuindo para a redução dos indicadores de mortalidade materna e neonatal.

“As parteiras tradicionais são parceiras importantes nesse processo e a política adotada pelo SUS é a de qualificá-las, valorizando seus saberes tradicionais”, diz a coordenadora.

Fonte: Agecom

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