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domingo, 8 de fevereiro de 2015

Seind e Instituto Xavante consolidam metodologia para Plano de Gestão Ambiental

Técnicos das duas instituições em visita a uma das terras indígenas no Amazonas. Fotos: Rosa dos Anjos (Detno/Seind). Texto: Isaac Júnior (Ascom/Seind)

Uma equipe da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind) e do Instituto Xavante estará na terra indígena Tenharín do Marmelos, na próxima quarta-feira, dia 11 de fevereiro, para dar continuidade ao processo de implantação de um plano de gestão ambiental na localidade. A permanência dos técnicos no município de Humaitá (a 600 quilômetros de Manaus) terá a duração de seis dias e servirá para que sejam iniciadas as entrevistas, elaboração do plano de oficinas e o mapeamento dos castanhais.

A ação faz parte do Projeto de Gestão Ambiental Sustentável das Terras Indígenas do Amazonas (IWI-PGASTIAM), que é executado pelo Governo do Amazonas, por meio da Seind, e parceiros, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (provenientes do Fundo Amazônia).

O projeto prevê a implantação de dois planos de gestão. O outro é na terra indígena Camicuã, em Boca do Acre (a 1.038 quilômetros de Manaus).

A consolidação da metodologia das atividades para a elaboração dos dois planos foi apresentada na sexta-feira, dia 6 de fevereiro, em reunião realizada na própria Seind.

Em janeiro passado, a equipe técnica esteve nas duas terras indígenas para fazer o reconhecimento da área, a apresentação do grupo e o anúncio das atividades propostas no projeto.

O grupo que viaja na terça e começa os trabalhos na quarta-feira, em Humaitá, é formado por João Paulo Barreto (antropólogo), Claudiane Menezes (bióloga) e José Fernando Barros (engenheiro ambiental), ambos do Instituto Xavante; além de Rosa dos Anjos, que é técnica na Seind.  

Conservação
Todas as ações previstas no IWI-PGASTIAM são realizadas pela Seind e parceiros, por meio do Comitê Gestor de Atuação Integrada entre o Governo do Amazonas e a Fundação Nacional do Índio (Funai).

As ações são voltadas ao controle, monitoramento e fiscalização ambiental; zoneamento ecológico e econômico; conservação e uso sustentável da biodiversidade, entre outros. 

O objetivo é beneficiar aproximadamente 35 mil indígenas (de forma direta e indiretamente), de 15 municípios (distribuídos em cinco regiões e 28 terras indígenas), na geração de trabalho, renda e inclusão social. 

Potencial produtivo
A seleção das áreas e atividades prioritárias obedeceu as demandas recebidas e o potencial produtivo de cada região, além de levar em conta como prioridade, as regiões onde há iniciativas de sustentabilidade em andamento e que carecem de fomento.

A construção do projeto começou em 2010 e teve um diálogo constante com as comunidades indígenas. Várias consultas foram realizadas, com termos de anuência encaminhados, para que as organizações participassem do processo.


              







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