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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Seind recebe veículo que vai beneficiar transporte de indígenas



Indígenas do povo Munduruku, que vieram de Borba, no momento em que deixavam a Seind para seguir viagem até o quilômetro 36 da BR-174. Van foi adquirida por meio do projeto IWI-PGASTIAM. Foto e texto: Isaac Júnior (Ascom/Seind)



Um grupo de professores indígenas realizou nesta quarta-feira (dia 4), em Manaus, a viagem inicial da primeira Van adquirida pela Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind), para a execução do Projeto de Gestão Ambiental Sustentável das Terras Indígenas do Amazonas (IWI-PGASTIAM). A pequena comitiva veio da terra indígena Kwatá-Laranjal, no município de Borba (a 150 quilômetros de Manaus) e seguiu para o quilômetro 36 da BR-174, para dar continuidade à formação acadêmica em Licenciatura Intercultural Indígena.

O curso chega ao oitavo módulo e é oferecido pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) para 45 professores indígenas. A Van custou R$ 120 mil e é o primeiro veículo,  dos três que serão adquiridos por meio do projeto, com a meta de dotar a Seind de infraestrutura adequada para a sua execução. Os outros dois são do tipo picape, sendo que um fica em Manaus e ou outro será enviado para a terra indígena Tenharín do Marmelo, em Humaitá (a 600quilômetros de Manaus).
Secretário Bonifácio José Baniwa (à esquerda) e secretário adjunto Amarildo Munduruku (ao lado dele) também participaram da primeira viagem da van

Além da van, a Seind já adquiriu mesas e armários, por meio da primeira parcela do Plano de Aplicação de Recursos (PAR), que equivale a R$ 2,9 milhões (R$ 2.950.478,67).

Os recursos são oriundos do Fundo Amazônia, garantido a partir da assinatura do projeto IWI-PGASTIAM entre a Seind e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), realizada em 2013.

Inclusão social
O objetivo é promover a gestão ambiental e o desenvolvimento sustentável de atividades produtivas dos Povos Indígenas, visando à geração de trabalho, renda e inclusão social. O prazo de execução é de três anos, com abrangência em 15 municípios (distribuídos em cinco regiões e 28 terras indígenas). A meta é beneficiar aproximadamente 35 mil indígenas na geração de trabalho, renda e inclusão social.

Do total investido no primeiro PAR, 1,4 milhão é destinado para a elaboração e execução de dois planos de gestão ambiental: o de Humaitá, e em áreas indígenas do município de Boca do Acre (a 1.038 quilômetros de Manaus). Cada plano receberá R$ 700 mil dos recursos disponibilizados pelo banco. A ação tem parceria com o Instituto Xavante.As atividades começaram em quatorze de janeiro deste ano, com apresentações das etapas para a elaboração do Plano de Gestão Ambiental, mobilização e conhecimentos das terras indígenas Tenharín do Marmelo e Camicuã.

 






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