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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Seind retoma conversa para extensão do Programa Bolsa Floresta a comunidades indígenas

Interessada em entender melhor o Programa Bolsa Floresta, discuti-lo e até ajudar a ampliá-lo, a fim de que ele seja estendido às comunidades indígenas do Estado do Amazonas, a Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind) participa do 5º Encontro do Grupo de Acompanhamento do Programa Bolsa Floresta, nesta quinta-feira (26) e sexta-feira (27), na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro, localizada no município de Iranduba (a 25 quilômetros de Manaus).

O evento é organizado pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e tem o objetivo de atualizar as informações e as novas parcerias do Programa Bolsa Floresta, a fim de enriquecer o planejamento interinstitucional.

De acordo com a Seind, o encontro servirá para a retomada de uma conversa que começou há alguns anos. “Hoje o benefício é apenas para as famílias residentes nas Unidades de Conservação do Estado, daí a necessidade de ampliá-lo”, observa o chefe do Departamento de Etnodesenvolvimento da Seind, Cristiano Oliveira. “Outras reuniões com a FAS deverão ser feitas nesse sentido”, informa.  

Na sexta-feira, todos os representantes de órgãos convidados participam da 6ª Reunião do Conselho Consultivo da FAZ e, depois, fazem uma visita ao Núcleo de Conservação e Sustentabilidade Professor José Agnello Bittencourt, na Comunidade Tumbira, RDS Rio Negro.      

O Bolsa Floresta foi instituído pelo Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável (SDS) em setembro de 2007, com base na Lei 3.135, sobre Mudanças Climáticas, Conservação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, e da Lei Complementar 53, sobre o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (Seuc), que foram promulgadas em 5 de junho do mesmo ano.

O programa que envolve muitas dimensões do desenvolvimento regional, tais como ações de saúde, educação, conservação, pesquisa, economia e outros. De acordo com a FAS, para que sua implementação seja mais eficiente e ampla, é fundamental que se faça, de forma freqüente, o ajuste de agendas das diversas instituições da sociedade civil organizada e do governo, no sentido de harmonizar as atividades e aproveitar melhor os esforços de cada organização.

A Seind estará representada pelo técnico do órgão Cláudio Apurinã, que irá participar do GA Bolsa Floresta pela primeira vez. “Vamos aproveitar para conhecer mais sobre o programa e trocar experiências com os demais participantes”, afirma o servidor da Seind, que é indígena do povo Apurinã.  

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