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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Governador Omar Aziz lança novo projeto de Residência Agrária com meta de alcançar 17 mil famílias

Momento do lançamento do novo projeto pelo governador Omar Aziz (ao centro). Foto: Divulgação/Agecom
O governador do Amazonas, Omar Aziz, lançou nesta terça-feira (26), na sede do Governo, um novo projeto de residência agrária que vai aumentar a oferta de acompanhamento especializado e transferência de tecnologia a produtores agrícolas do Estado. Com aporte de R$ 22 milhões para a contratação de 180 profissionais, a meta é alcançar 17 mil famílias e impulsionar os resultados do setor até 2014.

“Com esse investimento em conjunto, tecnologia e conhecimento, teremos condições de produzir mais. Se um município produz uma tonelada de peixe, poderemos triplicar, por exemplo. Vamos espalhar essa assistência técnica pelo interior, conforme a potencialidade de cada região”, afirmou o governador.

A residência agrária vai ser viabilizada por meio do Programa Estratégico para Transferência de Tecnologia (Pro-Rural), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), e faz parte do programa Amazonas Rural. O acompanhamento ao agricultor vai complementar o trabalho realizado pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal do Amazonas (Idam). Dos 180 profissionais a serem contratados, 170 serão técnicos recém-formados de nível médio e superior e dez coordenadores especialistas.

Para aumentar ainda mais a oferta de assistência técnica aos pequenos agricultores, o governador Omar Aziz vai convocar os prefeitos a participarem do programa contratando mão de obra qualificada para atender as necessidades do município. “Vou conversar com os prefeitos para firmar as parcerias. O Estado contrata e a prefeitura terá de contratar vendo a vocação de cada região”, disse.

Omar Aziz ressaltou que o Governo Estadual também vem fazendo investimentos para melhorar o escoamento da produção, com a abertura e recuperação das estradas vicinais, e também no fomento à produção, com a desburocratização do financiamento para o pequeno produtor na Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam).

“Eu tomei uma decisão. Apertou nossa mão, se for calejada, pode dar o dinheiro que for necessário. É trabalhador e tem direito de conseguir. Esse trabalhador que rema, pega na enxada, tem que ter crédito para poder produzir e viver melhor. Não precisa ter nada para colocar como garantia. Essa é a nossa realidade. Não temos que fazer o caboclo do interior se ajustar à realidade da burocracia do governo. É a burocracia que tem que se ajustar ao caboclo para ele produzir”, enfatizou Omar Aziz.

Programa – O Pro-Rural é realizado em parceria entre as secretarias estaduais de Produção Rural (Sepror) e Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Fapeam. Abrange as áreas de culturas alimentares, juta e malva, pecuária sustentável, piscicultura, manejo madeireiro, avicultura, borracha, fruticultura, e horticultura. Haverá também apoio para as áreas de organização social e comercialização.

O objetivo é potencializar a produção em bases sustentáveis, com a disponibilização de tecnologias desenvolvidas em centros de pesquisas, como a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Instituto Federal do Amazonas (Ifam).

Os agentes vão receber capacitação nas tecnologias desenvolvidas pelos centros de pesquisas nas respectivas áreas e, sob a orientação dos coordenadores doutores, disseminá-las entre os produtores. Além de acessíveis, as novas tecnologias priorizam a diminuição do impacto ambiental na atividade produtiva.

Para o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Amazonas (Faea), Muni Lourenço, com o acesso às novas técnicas de produção, os agricultores amazonenses terão melhores condições e será possível avançar economicamente. “Isso é um compromisso com a interiorização.  A maior parte dos agricultores amazonenses é formada por pequenos agricultores familiares que não têm dinheiro para pagar pela assistência técnica, uma etapa fundamental para potencializar o setor”, disse.

Com o projeto, o número de técnicos atuando no interior do Estado irá dobrar. Para atuar nas comunidades, os agentes vão receber bolsas da Fapeam, que variam de R$ 1,2 mil para nível técnico e R$ 2,4 mil para os especialistas de nível superior ligados a uma das áreas de atuação do programa. Esses profissionais deverão passar pelo menos 15 dias úteis nas comunidades.  A previsão é de que os técnicos já estejam em campo em maio deste ano. Na seleção dos agentes, será dada prioridade a profissionais do interior do Estado.

Os R$ 22 milhões disponibilizados são para o pagamento de três anos de bolsa para logística de deslocamento. Todos os 62 municípios serão beneficiados tanto na geração de emprego e renda quanto na questão de absorção de tecnologias novas que ainda não estão disponíveis aos produtores.

Fonte: Agência de Comunicação Social do Governo do Amazonas (Agecom) .

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