Mais uma etapa de diagnóstico das
potencialidades produtivas em comunidades indígenas foi cumprida este mês pelo
Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas
(Seind), com o objetivo de cumprir as metas de execução do programa Território
da Cidadania Indígena do Rio Negro. Entre os dias 7 e 19, em Santa Isabel do
Rio Negro e Barcelos (a 396 quilômetros de Manaus), os indígenas participaram
de oficinas, cujo objetivo é identificar o potencial produtivo, a partir das
experiências vividas por cada área de abrangência do programa.
Aproximadamente 200 indígenas de
sete comunidades dos povos Baré, Baniwa e Tukano participaram das atividades,
que foram focadas no artesanato, agricultura, extrativismo e turismo.
Objeto do Contrato de Repasse
0334.426-99/2010, firmado entre a Seind e o Ministério do Desenvolvimento
Agrário (MDA), o programa prevê dez atividades em 2014, que deverão ser
executadas até o mês de junho. A primeira foi em janeiro, na aldeia Cabari e
assentamento Teotônio Ferreira, no rio Curicuriari, em São Gabriel da Cachoeira
(a 858 quilômetros de Manaus).
A terceira fase está prevista para a
segunda quinzena de abril, nas comunidades indígenas dos rios Padauiri, Aracá e
Caurés, em Barcelos.
“Temos visitado as aldeias e
realizado as atividades previstas no programa, com apoio da empresa Premier
Eventos, por meio do técnico Ronisley Martins, que já trabalhou na Seind e
conhece bem a realidade dessas populações no interior”, informou a técnica do
Departamento de Etnodesenvolvimento e responsável pelo projeto na secretaria,
Claudiane Menezes.
Agricultura também foi diagnosticada em Santa Isabel |
Em mais uma ação da câmara técnica
“Sustentabilidade Econômica dos Povos Indígenas”, do Comitê Gestor de Atuação
Integrada entre o Governo do Amazonas e a Fundação Nacional do Índio (Funai),
as oficinas Território da Cidadania Indígena do Rio Negro já beneficiou
aproximadamente mil indígenas.
Estratégia
O programa Territórios da Cidadania
foi lançado pelo Governo Federal em 2008, por meio do MDA, com o objetivo de
promover o desenvolvimento econômico e universalizar programas básicos de
cidadania, por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial
sustentável para as populações, entre as quais as indígenas.
As ações estão centradas no
desenvolvimento social, organização sustentável da produção, saúde, saneamento
e acesso à água, educação, cultura, infraestrutura e ações fundiárias.
No Amazonas, o programa é executado
desde 2011 pela Seind com seis projetos, entre os quais o do rio Negro.
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