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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Seind vai identificar comunidades para projeto de arquearia indígena

Arquearia indígena na Vila Olímpica de Manaus. Foto: Divulgação/FAS

A Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind) será parceira da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), na identificação de jovens indígenas que vivem em localidades distantes do Amazonas, para participação no projeto “Arquearia Indígena do Amazonas para a Rio 2016”. O apoio foi anunciado nesta terça-feira (dia 18), após reunião entre técnicos indígenas que trabalham no órgão e que representam vários povos do Estado, com a coordenadora do projeto, Márcia Lot.

Por toda esta semana, a Seind irá elaborar uma agenda de visita às comunidades, com o objetivo de identificar as áreas que deverão receber as seletivas. A FAS é parceira da secretaria no Comitê Gestor de Atuação Integrada entre o Governo do Amazonas e a Fundação Nacional do Índio (Funai).

“Eles deverão fazer ao menos três viagens para as regiões mais longínquas”, informou o técnico do Departamento de Etnodesenvolvimento da Seind (Detno), Jurandir Tenharín. 
Márcia Lot (de branco), na reunião realizada nesta terça-feira, na Seind. Fotos: Gláucia Souza (Ascom/Seind)

Em princípio, a meta é formar uma equipe feminina, com jovens entre 14 e 19 anos de idade, o que, segundo a FAS, não impede a descoberta de novos talentos, também entre os rapazes. Atualmente, sete deles treinam na Vila Olímpica de Manaus, contra apenas uma mulher.

Os escolhidos serão trazidos a Manaus e ficarão em treinamento na Vila Olímpica, no período de um ano. Todos serão avaliados em nível de postura, coordenação, força, alinhamento, ancoragem entre outros.  Os que se destacarem seguirão para São Paulo e, consequentemente, para o Rio de Janeiro, onde deverão fazer parte da seleção brasileira nos próximos Jogos Olímpicos.

Alto nível
O projeto foi lançado no início de 2013, com o objetivo de contribuir para a formação de atletas de alto nível na modalidade tiro com arco, além de popularizar a arquearia no Estado do Amazonas, por meio dos próprios indígenas.

A primeira etapa da seleção foi realizada entre indígenas que vivem na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Negro, com destaque para a comunidade Três Unidos.

“Queremos dar sentido maior de Amazonas, nessa nova seleção, com a busca de talentos também em outras regiões do Estado”, destacou Márcia Lot.

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