Mais de 30 técnicos e lideranças
indígenas se reúnem em Manaus, nesta quarta e quinta-feira, 23 e 24 de maio,
para participar do 1º Seminário sobre Agricultura Indígena no Amazonas.
O evento é de responsabilidade
da Secretaria de Produção Rural do Amazonas (Sepror) e acontece no auditório do
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia (Inpa – avenida André Araújo, nº 2.936, Aleixo, zona centro-sul), a
partir das 9h, com a presença de representantes da Sepror, Secretaria de
Governo (Segov), Seind, Funai, Coiab e Coipam.
Logo após a abertura do evento,
haverá a entrega de nove botes de alumínio com motor de 25HP para os técnicos
indígenas com o objetivo de apoiar as ações de assistência técnica promovida
por eles. A Sepror também está adquirindo GPS, computadores, motos e máquinas
fotográficas para eles.
A meta do Governo do Amazonas
com o 1º Seminário sobre Agricultura Indígena é avaliar o Programa de
Agricultura Indígena, redefinir diretrizes, estratégias e ações para norteá-lo
nos próximos anos e consolidar novas parcerias ao projeto.
O Projeto de Agricultura
Indígena do Governo do Estado foi criado em 2009 buscando atender aos anseios
das populações indígenas do Amazonas. “Nossa meta é implementar uma política de
apoio à produção rural desenvolvida por populações indígenas do Amazonas, tendo
como referência o etnodesenvolvimento, a promoção da segurança alimentar, a
promoção de tecnologias sustentáveis, valorizando os recursos naturais, os
sistemas de organização social, as práticas, os saberes e as tecnologias
locais”, explica o secretário de produção rural do Amazonas, Eron Bezerra.
As atividades do programa
iniciaram no primeiro semestre de 2009 através de ações de assistência técnica
e extensão rural. Populações dos oito municípios doestado com a maior
quantidade de indígenas: São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro,
Autazes, Nova Olinda do Norte, Borba, Maués, Benjamin Constant e Atalaia do
Norte estão inseridas no programa.
O projeto está sendo ampliado
para os municípios de Tabatinga, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença,
Parintins e Barreirinha, Nhamundá e Maués. Além disso, está em analise junto ao
Fundo Amazônia – BNDES, outro projeto que se destina principalmente às ações de
apoio a atividades produtivas sustentáveis, como implantação de viveiros
comunitários, sistemas agroecológicos de produção, criação de peixes em
tanques-rede, apoio ao escoamento e a comercialização da produção, entre
outros.
Fonte: Agecom
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