A
Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind) começa a realizar nesta terça-feira
(dia 11), no município de Manacapuru (a 84 quilômetros de Manaus), o
acompanhamento técnico de limpeza das picadas demarcatórias das terras
indígenas Jatuarana e Fortaleza do Patauá. A atividade fecha o cronograma de
ações realizadas pelo Governo do Amazonas este ano, em cumprimento às condicionantes
ambientais indígenas para atendimento ao Programa de Compensação e Mitigação
dos Impactos Ambientais da Ponte Rio Negro.
Toda
a limpeza das picadas demarcatórias será feita durante dez dias (cinco em cada
comunidade) com a participação de oito indígenas do povo Apurinã, que
utilizarão equipamentos como bússola e GPS para realizar o trabalho. O objetivo
é deixar, limpo, os limites das terras indígenas e evitar invasões de caça e
pesca nessas localidades.
A ação em Manacapuru faz parte do
plano de trabalho da câmara Melhoria da Qualidade de Vida dos Povos e
Comunidades Indígenas, do Comitê Gestor de Atuação Integrada entre o Governo do
Amazonas e a Fundação Nacional do Índio (Funai).
O
cronograma do Programa de Compensação e Mitigação dos Impactos Ambientais da
Ponte Rio Negro já cumpriu várias etapas, com atividades de interesse dos
próprios indígenas, entre as quais os cursos de Informática Básica e de Associativismo,
que foram executados pelo Centro de Treinamento Tecnológico do
Amazonas (Cetam).
Para
2013 estão previstos os cursos de Gestão Administrativa e Financeira e de
Oleicultura Básica.
Além
dos Apurinã, as ações têm beneficiado indígenas dos povos Tikuna e Sateré-Mawé,
que vivem nas comunidades de São Francisco do Guiribé, São Francisco do Patauá,
Fortaleza do Patauá e Jatuarana, em Manacapuru; e na comunidade Sahu-Apé, em
Iranduba (a 25 quilômetros de Manaus).
Nenhum comentário:
Postar um comentário