Produção do açaí recebe incentivo e beneficia indígenas. Foto: Divulgação/Idam |
Por Aldizângela Brito (Ascom/Idam)
Cerca de 40 agricultores
familiares das comunidades indígenas Kwata, Mucajá, Santo Antônio, Macambira,
Cipozinho, Arú, Sorval e Cobras e não indígenas da comunidade Foz de Canumã,
distribuídos entre os rios Canumã e Mariri, no município de Borba (a 155 quilômetros
de Manaus) vão receber ainda neste mês de janeiro, implementos agrícolas
referente a segunda etapa do projeto da Linha de Crédito do Programa Nacional
de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), financiado pelo Banco da
Amazônia (Basa).
Os projetos foram elaborados
pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do
Estado do Amazonas (Idam) com o objetivo de expandir a cultura no município em
áreas onde já existe um histórico de produção significativa, exemplo disso, é a
região do Canumã que produz 30 mil sacas/ano.
Nessa segunda etapa serão
entregues 41 roçadeiras, 80 toneladas de insumos e 30 mil mudas de açaí,
principal cultura do projeto. A ideia é diversificar a produção com o plantio
de mandioca e banana que serão utilizados para consumo próprio e o excedente
para comercialização. A renda extra vai ajudar no pagamento do financiamento.
”A utilização de insumos e
máquinas é uma forma de incentivar o agricultor a adotar novas tecnologias na
agricultura local, já que a maioria dos agricultores familiares já são
extratores de açaí e possuem conhecimento na prática do cultivo na região“,
explicou o engenheiro agrônomo da Unloc/Borba Rosinei Souza da Silva.
O aumento no consumo da fruta é
a oportunidade para esses agricultores familiares, que veem no projeto uma nova
alternativa de renda pela procura existente no mercado.
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