Lideranças indígenas de nove estados da Amazônia Brasileira deram início, nesta quarta-feira (28), à Assembleia Extraordinária da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab). O evento prossegue durante três dias, no Centro Educacional de Formação dos Professores do Amazonas (Cepam), localizado nas instalações da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em Manaus, com a abordagem de temas importantes como a sustentabilidade econômica e a reestruturação do Conselho Deliberativo e Fiscal (Condef) da entidade.
Na abertura do encontro, após a apresentação da artista Djuena Tikuna, que interpretou o Hino Nacional na língua nativa, o secretário em exercício da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind), José Mário Mura, falou da importância da assembleia para o próprio movimento indígena. Ele aproveitou a presença das lideranças e de representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), para fazer referência às lutas que a Coiab tem travado em nível nacional para defender os direitos dos povos indígenas, como é o caso da construção da Usina de Belo Monte, no Pará. “Já era tempo de estarmos juntos, trabalhando em prol de grandes conquistas pelo movimento, e Belo Monte é uma luta que a Coiab tem enfrentado com muita dificuldade”, observou.
Os indígenas são contrários às obras na hidrelétrica, localizada na Bacia do Rio Xingu e que já estão entre as maiores do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, porque, entre outros problemas, consideram que os impactos ambientais não estão suficientemente dimensionados.
Na abertura do encontro, após a apresentação da artista Djuena Tikuna, que interpretou o Hino Nacional na língua nativa, o secretário em exercício da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind), José Mário Mura, falou da importância da assembleia para o próprio movimento indígena. Ele aproveitou a presença das lideranças e de representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), para fazer referência às lutas que a Coiab tem travado em nível nacional para defender os direitos dos povos indígenas, como é o caso da construção da Usina de Belo Monte, no Pará. “Já era tempo de estarmos juntos, trabalhando em prol de grandes conquistas pelo movimento, e Belo Monte é uma luta que a Coiab tem enfrentado com muita dificuldade”, observou.
Os indígenas são contrários às obras na hidrelétrica, localizada na Bacia do Rio Xingu e que já estão entre as maiores do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, porque, entre outros problemas, consideram que os impactos ambientais não estão suficientemente dimensionados.
Encontro é presidido pelo coordenador da Coiab, Marcos Apurinã |
Sobre a participação da Seind no encontro, José Mário justificou que é de suma importância, principalmente, porque, segundo ele, segue as diretrizes do órgão no que se refere ao apoio do Governo do Amazonas para o fortalecimento das organizações indígenas. O secretário também fez referência ao Termo de Cooperação Técnica com a Funai, que originou na criação do Comitê Gestor Indígena, além lembrar da importância dos próprios indígenas na luta pela conservação da Amazônia.
A Seind vai continuar participando dos debates até esta sexta-feira (30), quando os trabalhos da assembleia estarão encerrados. A secretaria disponibilizou os servidores Jurandir Tenharín e Cláudio Pequeno Apurinã para acompanhar as discussões e dar suporte técnico ao encontro.
Técnicos da Seind, Cláudio Apurinã (com a máquina fotográfica) e Jurandir Tenharín (no meio da assembleia, segundo à esquerda) prestam apoio técnico à assembleia |
Entre as outras personalidades a participar da assembleia estão o assessor da presidência da Funai, Francisco Pyanko; o coordenador da Coiab, Marcos Apurinã; a vice-coordenadora da entidade, Sônia Guajajara; o representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Chico Apurinã; e o presidente do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Mário Nicácio.
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