Lideranças indígenas discutem momento da saúde indígena em Borba. Foto:Divulgação/Seind |
Aproximadamente 100 indígenas dos povos Munduruku e
Sateré-Mawé avaliaram as ações de saúde que hoje são realizadas nas aldeias
Kwatá e Laranjal, em reunião realizada sábado (25), no município de Borba (a 150
quilômetros de Manaus). A reunião foi articulada pelas próprias lideranças, junto
à Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), com o objetivo de definir o papel
real das prefeituras de Borba e Nova Olinda do Norte, na aplicação dos recursos
destinados à saúde dos indígenas nas dois municípios.
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de
Estado para os Povos Indígenas (Seind), participou como convidado do evento.
Apesar de não abrigar os dois polos, Nova Olinda do
Norte (a 138 quilômetros de Manaus) recebe os atendimentos de média e alta
complexidade. Além de uma Casa de Saúde Indígena (Casai), o município também
possui uma equipe da Sesai que serve de apoio no atendimento.
“Por falta de informações, as comunidades não estavam
sabendo como reivindicar os seus direitos, de uma forma correta, daí a
importância de realizarmos essa reunião”, destacou o assessor técnico da Funai
em Manaus, Edivaldo Munduruku, que esteve nas discussões, acompanhado do
servidor e representante da Seind, Adail Munduruku. “A reunião foi positiva, principalmente pela
participação de instituições como a Seind e a Funai de Nova Olinda e de Manaus”,
destacou Adail.
Lideranças indígenas discutem momento da saúde indígena em Borba |
A Sesai tem uma equipe multidisciplinar em cada polo
base de Saúde em Borba, para fazer o atendimento dentro das aldeias. Cada um funciona
como pequeno hospital de atendimento à atenção básica, o de Kwatá, no rio
Canumã, e o de Laranjal, no rio Mari. Ambos realizam atendimentos que beneficiam
mais de 4 mil indígenas de forma direta.
Participantes da reunião em Borba |
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